O Projeto de Lei que privatiza os sistemas de água e esgoto no Brasil é uma espécie de sinecura oficial em favor do grande capital. Em plena crise da pandemia, com o país vivendo uma carnificina que já matou mais de 50 mil pessoas, o Senado aprova um projeto do senador Tasso Jereissati, PSDB, que torna os rios e aquíferos propriedade privada. Jereissati é um dos maiores acionista da Coca Cola no Brasil, a maior interessada em dominar este mercado. É Chico, continuamos com “a nossa pátria mãe tão distraída, sem perceber que [continua] subtraída em tenebrosas transações.”
É como diz uma música de Noel Rosa, "O Dom de Iludir", no verso: "Você sabe a verdade / E a verdade é o seu dom de iludir". Pois bem, em plena pandemia, em que eles sabem que temos mais de 100 milhões de brasileiros que habitam em locais sem rede de esgoto (o que favorece a disseminação do vírus), os senadores mais caros do mundo, onde a maioria deles são oriundos da oligarquia brasileira, com apenas raros progressistas, aproveitaram justamente esse momento de um sofrimento coletivo mundial, para acelerar um processo, bem ao estilo do ministro Ricardo Sales, que disse na fatídica reunião de 22 de abril, "que era para aproveitar esse momento de pandemia, uma vez que a imprensa estava distraída, para deixar a boiada passar". Mas a União Europeia já está dando a resposta a esse. desmando generalizado que tem acontecido atualmente no Brasil.
Medida sensata, porém a recíproca deve ser imposta ou fazer a quarentena.
Vamos lembrar.:. Sempre foram os verdadeiros exploradores, não será diferente agora.
Idem o mesmo para EUA, com o dilema: tudo para os americanos ( vide a geopolítica ).
E internamente focos aqui brigando e rachando em Eles e Nós,.. esquecemos a muito o sentido de nação e patriotismo.
Não tenhamos a ilusão de que os " outros" irão resolver os nossos problemas internos, cabe a cada um brasileiro tomar as decisões, e colocar o coletivo acima do individual.
O bairrismo está na nossa cultura, e até vencer esta , continuaremos a ser marionetes e apenas mais um fornecedor de produtos primários baratos.
Obs: só para reflexão.
E apesar de ter sido a gestão do regime militar que mais foi imposta uma repressão ferrenha a imprensa e aos movimentos estudantis e sindicais, o então presidente Médice disse uma frase, na comemoração do Sequicentenário da Independência do Brasil, a qual tem a ver com esse papel patriótico que falta hoje em dia, desde os que estão no vértice da pirâmide aos que estão na sua base, quando ele disse o seguinte: "A independência não é um grande ato de um passado morto. Pois ela acontece através do dever cumprido de cada um de nós".
José Benigno Batista Santos; nascido em Camaçari/BA, em 15 de agosto de 1943. Técnico em Química Industrial e economista pela UFBA, da turma de 1968, com curso concluído em julho de 1971.
J.B.Say-y+ntos =Benigno.
Comentários: