Cleiton Ferreira, do Sindacs-BA, afirma que reivindicação unificada fortalece mobilização na porta da Câmara Municipal.
Em seu 16º dia, na quarta-feira (21), a greve dos professores da rede municipal de Salvador, liderada pela APLB Sindicato, ganhou o reforço de outras categorias do funcionalismo público. Na última quarta-feira (21), o Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias da Bahia (Sindacs-BA) confirmou sua adesão às mobilizações em frente à Câmara de Vereadores, localizado na região central de Salvador, em apoio à principal reivindicação dos docentes: o pagamento do piso salarial da categoria.
“A luta dos professores é a nossa também. Estamos todos sendo desrespeitados em relação a direitos que já estão garantidos por lei”, afirmou Cleiton Ferreira, coordenador de formação do Sindacs-BA. Segundo ele, os agentes de saúde travam um embate semelhante com a Prefeitura de Salvador desde 2012, quando foi aprovado o piso nacional da categoria.
Para Cleiton, a mobilização conjunta pressiona o Executivo municipal a rever a proposta de reajuste enviada ao Legislativo. Os sindicatos afirmam que permanecerão nas ruas até que suas reivindicações sejam atendidas.
“Continuaremos aqui, em vigília, na porta da Câmara, até que o executivo dialogue com as categorias”, disse Ferreira, que classificou como positiva a unificação das pautas entre os professores e os agentes de saúde.
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