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Quarta-feira, 21 de Maio de 2025

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Com refinaria privatizada, baianos vão continuar pagando os combustíveis mais caros do Brasil

Com o fim do PPI, o gás de cozinha teve redução de 21.3%, a gasolina de 12,6% e o diesel de 12,8%

Com refinaria privatizada, baianos vão continuar pagando os combustíveis mais caros do Brasil
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Os brasileiros comemoraram na terça-feira (16), o anúncio feito pela Petrobrás do fim da sua política de Preço de Paridade de Importação (PPI), que atrelava os valores dos combustíveis no Brasil ao valor do barril de petróleo no mercado internacional e ao dólar.

Com o fim do PPI, o gás de cozinha teve redução de 21.3%, a gasolina de 12,6% e o diesel de 12,8%. A intenção da Petrobrás é que o gás de cozinha possa chegar ao patamar de R$ 70,00.

Mas na Bahia, assim como no Amazonas, os consumidores não puderam comemorar. Pelo contrário. Os consumidores destes estados vão pagar valores ainda mais caros do que os atuais pela gasolina, gás e diesel. Isto porque as refinarias Landulpho Alves (Bahia) e Isaac Sabbá (Amazonas) foram privatizadas pelo governo Bolsonaro.

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Para o diretor de comunicação do Sindipetro Bahia, Radiovaldo Costa, as consequências negativas da privatização da RLAM serão aprofundadas, pois a Acelen já soltou nota oficial informando que não vai mudar a sua politica de preços, ou seja, manterá o PPI, que sempre foi, inclusive, “mais perverso do que aquele que era aplicado pela Petrobrás”

“A privatização da RLAM impede a redução dos preços dos combustíveis e fragiliza a economia baiana, pois o estado ficará vulnerável às flutuações do mercado. Se houver um acirramento da guerra na Ucránia, por exemplo, e o preço do barril de petróleo disparar no mercado internacional, os preços da gasolina, gás e diesel também vão disparar aqui”, alerta Radiovaldo.

O sindicalista explica que “ao acabar com o PPI, a Petrobrás blindou o Brasil das flutuações do mercado internacional, já a Bahia pode ter sérios problemas e ver a desigualdade aprofundada em relação aos estados do Sul e Sudeste”. Ele também ressalta a questão da inflação que vai ser maior do que nos outros estados, uma vez que o preço do combustível afeta os preços dos alimentos.

A política de preços adotada pela Petrobrás nos governos de Temer e de Bolsonaro dolarizou o preço dos combustíveis no Brasil, o que Lula faz agora, cumprindo uma promessa de campanha, é abrasileirar esses preços.

FONTE/CRÉDITOS: Imprensa Sindipetro Bahia
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