A diretoria do Sindsefaz parabeniza o governador eleito Jerônimo Rodrigues, com quem tivemos oportunidade de conversar em algumas oportunidades ao longo dos últimos meses – ele esteve, inclusive, na festa de aniversário do Sindicato, na Concha Acústica – e saúda o presidente Lula, eleito para seu terceiro mandato à frente dos destinos do País. Vimos como alvissareiras as duas eleições.
Jerônimo tem uma história de parceria e apoio aos movimentos sociais e pode reinaugurar no governo baiano um tempo de diálogo com os servidores públicos, repetindo comportamento elogioso do governo Wagner (2007-2014), quando os servidores públicos recuperaram perdas salariais e a dignidade assaltadas nos governos anteriores.
Nas conversas que mantivemos com ele, em mais de uma oportunidade desde sua confirmação como candidato, constatamos sua disposição em fazer um governo que olhe o servidor de forma diferente, compreendendo-o como um agente importante na relação do governo com a sociedade, sendo o Estado na vida do cidadão. Esperamos que esta seja a marca de seu governo, como foi com Wagner.
Já em plano nacional, esperamos que um novo governo Lula possa frear a escalada de ataques aos trabalhadores, que começou com a reforma da Previdência em 2019, que nos obriga a trabalhar mais tempo antes da aposentadoria. Mas continuou com medidas como mudanças nas legislações trabalhistas e ataques à Educação, Cultura e Meio Ambiente, com cortes nos orçamentos para as áreas sociais e implantação do Orçamento Secreto para drenar recursos, sem fiscalização, para a sua base parlamentar.
Uma das nossas principais reivindicações para o novo presidente é que ele retire do Congresso a proposta de Reforma Administrativa enviada pelo atual governo, que propõe acabar com a estabilidade e com o concurso público, além de transferir atividades-fim para a iniciativa privada. Somos contra essa proposta e exigimos que seja tirada de pauta.
Enfim, no plano estadual e federal, reivindicaremos que os trabalhadores deixem de ser o alvo das políticas governamentais, que sejam retomadas políticas sociais para melhorar a vida dos mais pobres, reduzindo a fome que assola 33 milhões de brasileiros, bem como queremos a retomada de uma cultura de paz, respeito à democracia e independência das instituições.
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