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Quinta-feira, 20 de Marco de 2025

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Democracia no Brasil: Resistência e esperança

Precisamos seguir com os aprendizados deste passado recente e vencer a guerra contra o neofascismo

Democracia no Brasil: Resistência e esperança
Marta Lícia - Presidenta da APUB
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Desde 2016, vivemos tempos exigentes. A expressão “Ninguém solta a mão de ninguém” serviu como um discurso aglutinador das redes de acolhimento e afeto entre as pessoas, diante dos ataques do Estado capturado por uma pauta conservadora, de ultra direita e neoliberal. Ela se tornou um coro forte para as pessoas do campo democrático-popular diante das perversidades do governo Bolsonaro, insuportáveis em meio à pandemia da Covid-19, quando vivenciamos sua face mais assustadora. Vivenciamos os impactos de um governo autoritário e nos unimos, cada vez mais, à medida em que se materializaram as mobilizações e resistências organizadas pelos movimentos sociais, sindicatos e universidades públicas. A participação das IES nesse processo de defesa do Estado Democrático de Direito culminou no acirramento da perseguição a sua autonomia política e financeira. Ataques sofridos pela fábrica de Fake News também se tornaram comuns e a categoria profissional docente foi um dos alvos privilegiados dos ministros da educação de Bolsonaro, considerada “inimiga” a ser destruída, a todo custo, por meio da violência, desinformação e manipulação ideológica.

Os efeitos nefastos precisam ser mais conhecidos. Para tanto, é útil o conteúdo do Relatório elaborado pela equipe de transição do governo Lula, o qual mostra em quais condições recebemos o Estado brasileiro. De um lado, um estado arruinado, com a maioria das políticas sociais descontinuadas, de outro, uma oportunidade ímpar de reconstrução de um País  contrário as violências e agressões dirigidas aos empobrecidos, sobretudo, negros, mulheres, LGBTQ+ e indígenas.

O atual governo, portanto, representa mais do que a alternância de poder, ele resulta de um sentimento de esperança, fortalecido no seio da sociedade, de viver dias menos sombrios, e no caso, dos docentes, de ter a garantia de realizar as atividades laborais,  em condições de trabalho, saúde e salários dignos.

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Com isso a esperança se soma à resistência, tal como ficou evidenciado na forte reação aos atos terroristas que ocorreram em Brasília, no dia 8 de janeiro desse ano, nos quais exigimos a punição exemplar aos culpados e seis financiadores, bem como deixamos claro não haver mais tolerância com aqueles que desejam atrapalhar os planos de superação desta “herança maldita” sabor amargo que será sentido por muitos anos.

Precisamos seguir com os aprendizados deste passado recente, sem descanso, e vencer a guerra contra o neofascismo, não apenas no Brasil, mas na América Latina e no mundo. Afinal, o paradigma da diversidade e da igualdade foi o grande vencedor  das duras lições extraídas da segunda Guerra Mundial, e nele não cabe mais  nenhum resquício de racismo e do  autoritarismo.

FONTE/CRÉDITOS: APUB Sindicato
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