Em maio, quando o presidente Jair Messias Bolsonaro vestiu a camisa do Bahia em um passeio de jet ski, momento em que o Brasil chegava a 10 mil mortes por Covid-19, o presidente do clube se manifestou rapidamente. “Foi ruim ver a camisa do Bahia relacionada ao momento dos 10 mil mortos”, disse na época, em entrevista ao programa “Isso é Bahia”, da rádio A Tarde FM.
A gestão de Bellintani tem a marca do apoio e disseminação de reflexão às questões sociais. Não sendo errado dizer que o presidente tricolor é refratário há varias questões ideológicas defendidas por Bolsonaro. Até mesmo por isso, o registro do fotografo Marcos Corrêa é emblemático e porque não dizer, histórico.
No Brasil, futebol e política andam lado a lado e agora, praticamente um mês depois, o presidente do Bahia teve de ir ao encontro do presidente de República. Junto com Bellintani estavam os outros sete presidentes de clubes que assinaram com a Tunner para exibição de suas partidas. Eles foram ao planalto para demonstrar apoio a medida que permite que os times mandantes negociem os direitos de transmissão da partida, sem precisar da concordância dos visitantes.
Propositalmente ou não, Guilherme Bellintani foi o único que não levou a camisa do clube de presente para Bolsonaro. O registro ficou estranho. Talvez continue sendo ruim associar a imagem do Bahia a do Presidente da República.
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