O Sindae esteve presente ao XXV Encontro Nacional dos Comitês de Bacias Hidrográficas – ENCOB, que ocorreu entre os dias 21 a 25 de agosto, em Natal, capital do Rio Grande do Norte. O encontro teve como tema “Águas do Brasil”: Governança, Adaptação e Desenvolvimento. No evento, os (as) representantes do Sindae, que compuseram a delegação da Bahia, foram Juliano Falcão, titular do CBH Paraguaçu, Ivan Aquino, Presidente do CBH Lago do Sobradinho, Suely Nelson, presidenta do CBH Salitre, e Orlando Pereira dos Santos, titular do CBH Recôncavo Norte e Inhambupe.
Destaque para Ivan Aquino, Presidente do CBH Lago do Sobradinho, e Suely Nelson Argôlo, Presidenta do Comitê da Bacia Hidrográfica do Salitre, que tiveram participação fundamental nos debates travados por ocasião do ENCOB, em um cenário de Eleição para o quadro de representação da Câmara Técnica do Conselho Estadual de Recursos Hídricos - CONER, Câmara Técnica de Instituição Legal e Fórum Nacional, sendo eleitos, respectivamente, Valter Guerra, Rogério Martins e Suely Nelson Argôlo (suplente).
É importante ressaltar que o ENCOB trouxe oportunidades e desafios para a gestão participativa, descentralizada e integrada das águas pelos Comitês de Bacias Hidrográficas, de modo a apontar, à sociedade, o caminho consequente para a efetiva sustentabilidade dos recursos hídricos e seus cenários futuros no Brasil. As temáticas debatidas no ENCOB nortearão as discussões nos Comitês Estaduais, tendo os Planos de Recursos Hídricos como o principal instrumento para a implementação da gestão de recursos hídricos.
O Assessor Político do Sindae e Presidente do CBH Lago do Sobradinho, Ivan Aquino, em sua intervenção sobre o tema Água e Saneamento Participativo, destacou a luta do Sindae em favor das causas ambientais e como protagonista do Grito da Água, que é o maior evento de rua da América Latina pelos direitos ao acesso à água e ao saneamento.
A tradicional caminhada do Grito da Água, saindo do Campo Grande até a Praça Castro Alves, teve início em 2001, contra a tentativa de privatização da Embasa patrocinada pelo carlismo à época, o que movimentou diversos atores da sociedade civil, ambientalistas, estudantes, políticos (as) e religiosos (as). Graças a essa imensa mobilização social, a privatização da Embasa não foi à frente, mas o Grito da Água se tornou símbolo de resistência e, ao longo dos anos, vem incorporando e dando vazão à luta da sociedade por justiça social, contra o racismo ambiental e preconceito com as religiões de matriz africana e pela luta das mulheres, dentre outras.
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