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Sabado, 08 de Novembro de 2025

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Aposentadoria do soldador no INSS: veja como funcionam as regras em 2025

Para quem já contribuía antes de 13 de novembro de 2019, há regras de transição baseadas em um sistema de pontos

Aposentadoria do soldador no INSS: veja como funcionam as regras em 2025
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Profissionais que atuam como soldadores enfrentam diariamente riscos elevados à saúde e à integridade física, como calor extremo, fumaça metálica, gases tóxicos e ruídos intensos. Por conta dessa exposição, o INSS reconhece a atividade como especial, o que pode garantir condições diferenciadas para a aposentadoria.

Aposentadoria especial

A aposentadoria especial continua sendo a forma mais vantajosa para a categoria. O benefício é concedido a trabalhadores que comprovam ao menos 15, 20 ou 25 anos em atividade insalubre, a depender do nível de risco.

Com a Reforma da Previdência (Emenda Constitucional nº 103/2019), passou a ser exigida também uma idade mínima:

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  • 55 anos para atividades de 15 anos de exposição;

  • 58 anos para 20 anos de exposição;

  • 60 anos para 25 anos de exposição.

Para quem já contribuía antes de 13 de novembro de 2019, há regras de transição baseadas em um sistema de pontos. Nesse caso, soma-se a idade ao tempo de contribuição para alcançar 66, 76 ou 86 pontos, conforme o grau de risco.

Documentação exigida

A comprovação da atividade insalubre deve ser feita por meio de documentos como o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), o LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho), carteira de trabalho, holerites e atestados ocupacionais.

Também podem ser utilizados laudos produzidos em ações trabalhistas de colegas que exerceram a mesma função e em condições semelhantes. Já o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) não afasta automaticamente o direito, a não ser que exista prova de eliminação total dos riscos.

Conversão de tempo especial

Outra alternativa é a conversão do tempo especial em tempo comum, válida apenas para períodos trabalhados até novembro de 2019. Essa regra permite aumentar o tempo de contribuição: cada ano especial conta como 1,4 ano para homens e 1,2 ano para mulheres.

O mecanismo é útil para trabalhadores que buscam a aposentadoria por tempo de contribuição, que exige 35 anos para homens e 30 anos para mulheres. Após a reforma, a modalidade passou a seguir regras de transição, como sistema de pontos e pedágios de 50% e 100%.

Aposentadoria por idade

A aposentadoria por idade também pode ser uma opção para soldadores que não alcançaram o tempo de contribuição necessário para as demais modalidades. Atualmente, os requisitos são:

  • 65 anos de idade e 20 anos de contribuição para homens;

  • 62 anos de idade e 15 anos de contribuição para mulheres.

O tempo especial trabalhado até 2019 pode ser convertido e utilizado para completar o tempo mínimo exigido.

Apoio jurídico pode ser decisivo

Especialistas destacam que o processo de aposentadoria do soldador envolve diversas particularidades. Erros no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), ausência de documentos técnicos e interpretações divergentes sobre a atividade especial são alguns dos fatores que podem atrasar ou prejudicar a concessão do benefício.

Por isso, a recomendação é buscar orientação especializada para planejar o pedido, corrigir eventuais inconsistências e garantir que todo o tempo de serviço seja devidamente reconhecido pelo INSS.

 

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FONTE/CRÉDITOS: Por Eddie Parish
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