A diretoria do Sindipetro Bahia cobrou, em reunião com a gerente-geral da Petrobrás na Bahia, Vania Legrand, uma proposta da empresa para o retorno dos transferidos do estado. Após anúncios de novos investimentos da estatal em solo baiano, totalizando R$ 16 bilhões até 2029, incluindo a perfuração de 100 novos poços, o sindicato cobra um plano da Petrobrás para a recomposição do efetivo próprio no estado, com prioridade para que os transferidos retornem ao seu local de origem, próximos de suas famílias e suas raízes.
“Achamos muito positivo esse plano de investimentos da Petrobrás na Bahia, com esse volume de R$ 16 bilhões até 2029. Vai alavancar de maneira expressiva o desenvolvimento da indústria petroleira no estado”, analisa a coordenadora geral do Sindipetro-BA, Elizabete Sacramento. “Mas também estamos cobrando, por uma questão de justiça, que a recomposição do efetivo na Bahia priorize os que foram transferidos deste estado. Já enviamos ofícios, estamos pressionando em reuniões, e faremos o que for preciso para que isso seja garantido”, complementa.
Retomada da produção na Fafen Bahia também deve priorizar os transferidos do estado
Além da intenção, já anunciada pela direção da Petrobrás, de retomar a produção industrial da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) na Bahia, a estatal divulgou recentemente que pretende fazer o mesmo com a Fafen de Laranjeiras, em Sergipe. Por isso, a diretoria do Sindipetro-BA reforça mais uma vez a importância de priorizar, na operação dessas duas unidades da Petrobrás, aqueles(as) trabalhadores(as) que originalmente trabalharam na Fafen-BA, na Fafen-SE e também na Refinaria Landulpho Alves (RLAM). “Reivindicamos que a empresa apresente uma política de retorno dessas pessoas que contribuíram com a produção de riqueza no nosso estado, e que foram retiradas à força por uma política equivocada de privatização”, defendeu Luciomar Machado, diretor do Sindipetro-BA.
Comentários: