Representantes do Sindae e trabalhadores da EMASA (Itabuna) estiveram reunidos na tarde desta terça-feira (10/10) para debater com a empresa a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Salários – PCCS. Esta é uma reivindicação antiga e muito aguardada pela categoria, uma vez que se trata de um instrumento fundamental para organização, padronização e progressão na carreira interna dos (das) emasianos (as).
Embora a EMASA tenha o PCCS desde 2018, elaborado pela Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento – ASSEMAE, pago por meio do Processo n° 5812, a empresa vinha protelando essa discussão, alegando que a implantação do PCCS dependeria da conclusão do processo administrativo e judicial proposto pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que tem como objeto a regularização dos desvios de função na empresa.
Após muita insistência, inclusive com deliberação em assembleia, realizada na última sexta-feira (06/10), pelo início da campanha “PLANO CARGOS E CARREIRA E SALÁRIOS JÁ, JUSTIÇA E DIGNIDADE”, a direção da EMASA resolveu levar a sério a reivindicação dos (das) trabalhadores (as).
Na reunião, que contou com a presença do presidente da EMASA, Raymundo Filho, a Procuradora Jurídica, Fabiana Rocha, o Diretor de Planejamento, José Silva, e o Gerente Administrativo, Babá Cearense, a empresa se comprometeu em dar andamento às tratativas de implementação do PCCS, com agendamento de uma nova reunião com os (as) trabalhadores (as) no dia 19 deste mês, na qual se espera que a empresa possa apresentar um planejamento com as etapas a serem seguidas daqui para frente, além de uma reunião com o prefeito do município, Augusto castro (PSD).
Representando o Sindae e a comissão de trabalhadores eleita em assembleia, estiveram presentes na reunião o diretor de base, Emerson Almeida, o representante de base, Denis Pugas, o representante dos trabalhadores (as) no Conselho de Administração da EMASA, Glauber Souza, e os funcionários Elias (índio), Tiago Danilo, Emerson Santos (balela), Rafael Santos e Moacir Barbosa (tucano),
Sem dúvidas, esse é um importante passo para a luta dos (das) emasianos (as), mas que está apenas começando.
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