Trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Petrobrás na Bahia integraram, nesta quarta-feira (12), o Dia Nacional de Luta em Defesa do Teletrabalho, que denuncia o autoritarismo da empresa ao modificar as regras do regime sem um diálogo prévio. Em ato na frente do Torre Pituba, a categoria reiterou que não vai aceitar imposições e que é preciso negociar coletivamente, em ACT, as regras do teletrabalho.
O diretor do Sindipetro, Franklin Carlos, defendeu a manutenção dos três dias em teletrabalho, estimulando os presentes a se manterem firmes e mobilizados. “Precisamos avançar sempre, nem um passo atrás! Precisamos dialogar sobre a redução da jornada de trabalho, não sobre aumentar os dias presenciais. O regime de teletrabalho, como temos hoje, é perfeitamente compatível com o nosso trabalho administrativo”, disse.
O Dia Nacional de Luta foi convocado em conjunto pela FUP e FNP, demonstrando que a categoria petroleira está forte e unida contra as decisões unilaterais da Petrobrás. Em outras bases da FUP, os atos ocorreram em frente aos escritórios da empresa no Rio de Janeiro (EDISEN), Espírito Santo (EDIVIT), Rio Grande do Norte (EDIRN) e em Brasília.
A Coordenadora Geral do Sindipetro, Elizabete Sacramento, cumprindo agenda com a FUP no Rio de Janeiro, participou do ato nacional que ocorreu no EDISEN, em unidade com a FNP. Ela enalteceu a participação de trabalhadores e trabalhadoras do Torre Pituba nas atividades que ocorrem semanalmente na Bahia, desde 14 de janeiro, em defesa da manutenção do terceiro dia em teletrabalho e da necessidade de incluir quem atua administrativamente em unidades operacionais, onde a empresa propõe um regime 100% presencial.
Comentários: