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Terça-feira, 08 de Outubro de 2024

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Na Embasa, Sindae se reúne com Diretor do Interior para tratar de melhorias das condições de trabalho

O Sindae também criticou as transferências provisórias, com prazo de 180 dias

Na Embasa, Sindae se reúne com Diretor do Interior para tratar de melhorias das condições de trabalho
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Em reunião realizada na manhã da sexta-feira (25/08) com o Diretor de Operação do Interior - DI, Gildeone Almeida Santos, na sede da empresa, em Salvador, o Sindae retomou o diálogo com o gestor para tratar de assuntos de extrema importância e urgência para a categoria. Na reunião, foram abordadas questões sobre fornecimento de transporte para os (as) trabalhadores (as), segurança e melhorias das condições de trabalho para os (as) operadores (as), plano de saúde e agilização das solicitações de transferências. 

Em relação às transferências dos (das) trabalhadores (as), o sindicato conseguiu recentemente implantar no Acordo Coletivo de Trabalho – ACT a redução do tempo para solicitações para os empregados novos, que caiu de 5 para 3 anos. Além disso, a Embasa se comprometeu a definir critérios que deem maior transparência e objetividade para o acolhimento dessas transferências e a criação de um banco de dados onde as demandas por mudanças de local de trabalho possam ser lançadas em sistema.

O Sindae também criticou as transferências provisórias, com prazo de 180 dias, muitas vezes renovadas reiteradamente por alguns gerentes, uma prática adotada pela empresa sem nenhum respaldo em norma interna e que gera instabilidade na vida dos (as) empregados (as), podendo inclusive se tornar uma forma de assédio. De acordo com Gildeone, atualmente as movimentações de pessoal dentro da própria DI estão sendo implementadas de modo definitivo. 

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É importante ressaltar que o acordo judicial entre o Ministério Público do Trabalho – MPT e Embasa prevê que as Estações de Tratamento de Água e de Esgoto (ETAs e ETEs) sejam prioritárias para o processo de primeirização. O entendimento do Sindae é de que os locais onde exista mão de obra terceirizada são passíveis de vaga real para solicitações de transferência. Nesse sentido, o sindicato vai continuar cobrando da empresa a criação de um banco de dados para que os (as) trabalhadores (as) tenham acesso a essas informações, inclusive para os casos de permutas. 

O Sindae também cobrou da DI melhorias das condições de trabalho nas unidades operacionais da Embasa, especialmente nas ETAs e ETEs. Isso significa que, para além das condições de saúde e segurança do trabalho, a exemplo da avaliação das condições de salubridade, periculosidade, exames médicos periódicos, treinamentos, fornecimentos de Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva (EPIs e EPCs) e melhorias das condições gerais do ambiente de trabalho, que a empresa possa garantir a proteção da incolumidade física dos (das) operadores (as), que muitas vezes estão vulneráveis a ataques de terceiros, como assaltos e outras violências, principalmente às mulheres. É sabido que muitos desses (dessas) trabalhadores (as) laboram em ETAs e ETEs em locais perigosos e de difícil acesso, e o que é pior, sozinhos (as). 

Segundo Gildeone, a DI já está realizando um levantamento das unidades operacionais mais vulneráveis, principalmente aquelas que são operadas por mulheres. A ideia, nestes casos, é que se faça, pelo menos, a contratação de auxiliares de operação, para que essas operadoras não trabalhem sozinhas no seu turno. Além disso, a DI informou que, em que pese existir eventualmente algumas restrições orçamentárias na empresa, a Diretoria tem autorizado a implementação de melhorias nesses locais de trabalho. O Coordenador Geral do Sindae, Grigorio Rocha, chamou a atenção para importância de se investir nas áreas operacionais da Embasa: “As ETAs devem ser o nosso cartão de visita”, pontuou. 

Na ocasião, o sindicato voltou a insistir na regularização do fornecimento do transporte dos (das) trabalhadores (as), visto que, mesmo após diversas cobranças e reuniões com a direção da empresa, ainda existem várias pendências a serem resolvidas. Conforme o Diretor da DI, algumas situações para regularização dependem do desdobramento do relatório do Grupo de Trabalho – GT criado especificamente para revisar a norma de transporte, sendo que a DI vai pleitear participação nessa comissão para levar as demandas de transportes do interior do estado. O sindicato lembrou que, na negociação deste ano, foi acrescido um parágrafo ao novo coletivo permitindo que a empresa adote todas as alternativas para garantir o transporte dos empregados (as), em especial do operadores, que trabalham em locai ermos e de difícil acesso, de modo que não há motivo para demora na resolução do problema e nem de manutenção do tratamento diferenciado que vem sendo praticado entre empregados de concursos diferentes.

Por fim, o Sindae cobrou mais esforços da empresa junto à operadora do plano de assistência médica corporativa, no sentido de fazer com que os (as) trabalhadores (as) do interior sejam atendidos decentemente, uma vez que as reclamações se avolumam por falta de rede credenciada e de demoras exageradas para agendamento e realização de consultas e procedimentos médicos, inclusive nos casos de urgência, o que descumpre frontalmente as normas e prazos da Agência Nacional de Saúde - ANS. 

Representando a Embasa, participaram da reunião, além do Diretor Gildeone Almeida, o Superintendente da Região Sul, Paulo Fernando, e a Assessora da DI, Adélia Andrade. 

Representando o Sindae estavam o Coordenador Geral, Grigorio Rocha, o Diretor de Administração e Finanças, Aloísio Aurélio Rocha Filho, o Diretor de Imprensa, Divulgação e Mobilização, Erick Maia, o Diretor da Região Sudoeste, Luciano Leal e o Diretor Regional Sul, Ailton Peixoto.

FONTE/CRÉDITOS: Sindae
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