Em assembleia geral extraordinária, dividida em duas sessões, trabalhadores e trabalhadoras da Acelen aprovaram por ampla maioria a atual proposta do Programa de Participação de Resultados (PPR) da empresa. Após uma longa mesa de negociação e um enorme ato no Trevo da Resistência, no dia 09/12, o Sindipetro Bahia conseguiu tirar da empresa uma proposta de PPR com indicadores mais justos e equilibrados, que foi aprovada nas sessões ocorridas nesta segunda e quarta-feira (20 e 22/01).
Dos 303 presentes, 299 votaram a favor da última proposta, com 4 abstenções e nenhum voto contrário. A assembleia também deliberou ser favorável à contribuição assistencial de 1% do valor pago a título de PPR para a luta sindical, resguardado o direito de oposição individual, com instruções a serem publicizadas em breve. A Acelen tem agora até o dia 31 de janeiro para pagar a primeira parcela do PPR, que tem valor total de até três remunerações.
O processo foi bastante vitorioso para a categoria, que impediu que a Acelen adicionasse uma nova condicionante já no fim da negociação, além de diminuir a concentração do peso atribuído aos índices individuais de cada setor. “Tivemos um avanço muito grande. No ano passado, o PPR tinha um piso de até duas remunerações. Agora, na mesa de negociação conseguimos chegar em um piso de até três remunerações. Além disso, impedimos que fossem colocadas metas praticamente impossíveis de serem alcançadas, como era a vontade da empresa”, relembra Vanilson Rios, diretor do Sindipetro-BA.
Aproveitando a oportunidade, os diretores do Sindipetro-BA também suscitaram a discussão sobre a importância das medidas de segurança na refinaria e da necessidade de condições dignas de trabalho, a exemplo da alimentação distribuída pela empresa. Também estavam presentes os diretores Diogo Teixeira, Luciomar Machado, Valnilton Cruz, Jorge Mota e Jailton Andrade.
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