A mudança chegou para os colegas da UMF. Na última semana, a equipe da Unidade Regional da Federação começou a encaixotar, literalmente, seus pertences, mobiliário e equipamentos de trabalho rumo ao novo endereço no Matatu de Brotas, o parque do R4, reservatório da Embasa no bairro.
Dos cerca de 110 empregados da unidade regional, a primeira turma a chegar foi a da área comercial (UMFC), que já está devidamente instalada no espaço, já reformado, onde funcionou uma loja de atendimento da Embasa no bairro. Foram três dias até colocar tudo de novo no lugar, um mutirão que teve a colaboração das equipes de manutenção, MPM, MS e GPT. As próximas serão as equipes UMF, UMFO, UMFG e UMFS, que chegarão em etapas até o final de agosto.
“Revitalizamos os espaços existentes e estamos finalizando a construção de quatro módulos menores para receber a equipe neste primeiro momento, até a construção do novo prédio no local. Além de amplo, o parque tem fácil acesso ao metrô e à estrutura de comércio e serviços da região”, declara a diretora de Operação da Região Metropolitana, Manuella Andrade, que falou sobre a parceria com o sindicato e os planos para a estrutura atual após a construção do edifício. “O Sindae aceitou imediatamente nosso convite para participar do processo de transição e é muito bom contar com esse apoio”, enfatizou.
Quanto ao futuro das instalações atuais, são muitas as novidades. “Está em fase de projeto pela GPT a edificação de um prédio administrativo moderno. Quando o novo prédio for erguido, nossa ideia é transformar essas áreas que hoje estão ocupadas pelos funcionários em espaço de convivência social, abrigando auditório, salas de leitura e de jogos e também o projeto Saber Ambiental, entre outras sugestões. Além disso, pretendemos implantar uma loja-conceito no espaço da comercial, atendendo a um pedido dos moradores do bairro. As novas instalações da UMF estão sendo pensadas com muito carinho e responsabilidade e não temos dúvidas que será mais um parque operacional de destaque da Embasa”, pontuou.
O início da obra do novo prédio, já em fase de projeto executivo, deve ocorrer no primeiro semestre de 2025. “A expectativa é que o projeto seja concluído até 30 de setembro, quando apresentaremos à equipe para sugestões e aprovação. Depois disso, esperamos licitar a obra ainda este ano”, pontua a gestora.
FEDERAÇÃO
Com todo esse movimento, é esperado que o parque do Alto da Bola, na Federação, onde ainda está a maior parte da UMF, também receba intervenções para atribuir novos usos à área onde acontece – e continuará acontecendo - o serviço de distribuição de água tratada. Afinal, está lá o maior reservatório elevado da Embasa em Salvador, o R15, com 38 metros, que abastece bairros como Ondina, Vitória, Canela, Graça, Barra, Alto das Pombas, Calabar, Rio Vermelho, Centro, Dois de Julho, Comércio, Calçada, Engenho Velho da Federação, Federação, Garcia, Barris e Tororó, entre outros.
Para tanto, a Embasa já está em contato como o Governo do Estado, secretarias estaduais e o Centro Social Urbano do bairro para que seja possível pôr em prática a ideia de transformar parte do perímetro em área de uso comum dos moradores.
O gerente da UMFC, Mário Borges, era só alegria na manhã de sexta-feira (26), vendo toda a sua equipe já trabalhando na nova casa. “Fizemos uma força-tarefa para estar aqui hoje concluindo a primeira etapa da mudança. Além da colaboração de todos, gostaria de destacar a atuação da nossa secretária Amanda Silva, que conduziu o projeto desde as primeiras reuniões, passando pela reforma e adequação do espaço até a organização final dos setores, mobiliário e equipamentos”, afirmou.
Já Amanda enfatizou o ganho em relação à facilidade de acesso, à segurança e à praticidade que o entorno oferece. “Estar perto do metrô facilita muito, além de termos muitas opções de alimentação e serviços na vizinhança. Ela também reforça o comprometimento de todos. “A equipe da UMF correu muito atrás, fez o impossível. Esta é, sem dúvida, uma mudança para melhor”, diz. Outra colega, Adalice Dias, auxiliar de serviços gerais, não escondia o sorriso com a nova rotina. “Meu sentimento é de leveza, menos cansaço e mais segurança. Não tenho mais que subir ladeira, agora pego o metrô perto de casa”, comemora.
Na Supervisão de Cadastro, conseguir reunir a equipe em um único lugar pela primeira vez foi mais um benefício dessa nova fase. “Agora não preciso mais ir de um lugar a outro para falar com eles. Além disso, temos tudo aqui perto e não precisarei trazer a mochila com lanche e almoço”, conta a supervisora Paula Naiane Santos.
Comentários: