Lutar e resistir para construir um mundo melhor para a categoria petroleira e para toda a população brasileira. Essa foi a tônica da tarde da quinta-feira (21), na sessão especial em homenagem aos 70 anos do Sindipetro-Ba, na Assembleia Legislativa da Bahia. “O que seria do mundo sem entidades sindicais comprometidas para lutar em defesa da classe trabalhadora, tão importante para a economia mundial? Por isso a importância desse tipo de sessão, temos que trazer os trabalhadores e trabalhadoras para dentro desta casa”, resume o deputado estadual Radiovaldo Costa, proponente da sessão que lotou o plenário do legislativo baiano.
Durante as intervenções, dirigentes do Sindipetro, outros dirigentes sindicais e demais autoridades relembraram a história de luta da entidade, que é tão antiga como a Petrobrás (foi criada um ano após a criação da estatal), destacando as greves e mobilizações marcantes do sindicato, que garantiram vitórias econômicas e sociais para a categoria petroleira, mas que também asseguraram a soberania energética do país. “Se a Petrobrás completou 70 anos, é porque os trabalhadores e trabalhadoras lutaram para que essa empresa continuasse existindo”, define Elizabete Sacramento, coordenadora-geral do Sindipetro.
Ao fechar a sessão, Elizabete evocou os valores da categoria petroleira. “São 70 anos de luta e de resistência. Essa luta e essa resistência que nos trouxeram até aqui. Viva a categoria petroleira! Viva os 70 anos do Sindipetro Bahia!”, exaltou a coordenadora, levantando a plateia que demonstrou grande orgulho em fazer parte da história da categoria.
O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, também destacou o histórico aguerrido da categoria, apontando ainda as lutas que estão sendo travadas para construir um futuro com mais dignidade, justiça e inclusão social. “Temos uma luta muito necessária, que é a reestatização da RLAM. Também estamos lutando para que a Fafen volte a operar na Bahia (pela Petrobrás), produzindo fertilizantes para a nossa agroindústria e para a agricultura familiar. Queremos ainda que a Petrobrás avance para ser uma empresa de energia, mas que também respeite os trabalhadores e trabalhadoras, além das comunidades que são impactadas no processo da transição energética, que precisa ser justa e inclusiva”.
Além dos já citados, também compuseram a mesa o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ângelo Almeida, representando o governador Jerônimo Rodrigues; o dirigente da CNQ, Josué Pereira; o conselheiro do Tribunal de Contas do Município (TCM), Nelson Pelegrino; a presidenta da CUT Bahia, Madalena Firmo, a Leninha; o presidente do CEPE Salvador, Dejair Santana, representando também as demais entidades petroleiras; Gustavo Palmeira, do Dieese; o professor José Lobo, representando a UFBA; a defensora pública Mônica Aragão, representando a DPE-BA; Saiane Santos, do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA); e o ex-deputado federal Emiliano José.
Também marcaram presença, o deputado estadual Hilton Coelho, vereadores, representantes do Partido dos Trabalhadores, representantes de empresas da indústria petroleira e diretores de sindicatos parceiros, a exemplo do Sindiquímica e do Siticcan.
Fotos: Ana Reis
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