Uma recente decisão da Embasa, que ameaça comprometer o patrimônio público e a integridade tecnológica da organização, tem causado alarme e perplexidade aos (às) trabalhadores (as) da empresa do setor de tecnologia da informação. Isso porque, o Conselho de Administração - CONSAD, segundo denúncia, de ordem do seu presidente, Carlos Melo, surpreendeu a todos (as) com uma determinação de migração do Data Center da Embasa (Centro de Processamento de Dados) para a PRODEB (Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia). Essa decisão, que ignora princípios básicos de gestão responsável e de boas práticas empresariais, tem levantado sérias preocupações entre os (as) trabalhadores (as).
A falta de responsabilidade na gestão do dinheiro público é flagrante, pois foram mais de R$ 10 milhões (a preços atualizados) de investimentos feitos na criação de uma sala cofre de alta tecnologia, que fica localizada na sede da empresa, no CAB, sendo um equipamento central para a operação da Embasa. Caso seja confirmada, essa mudança poderá colocar em risco um ativo muito valioso da empresa, uma vez que não existe planejamento adequado ou justificativas técnicas convincentes para tanto. Além disso, a atitude do CONSAD vai contra os padrões adotados por outras grandes empresas de saneamento do país.
Diante dessa denúncia, que aponta para consequências graves em desfavor da Embasa, é inaceitável comprometer o avanço tecnológico da empresa e expondo os (as) trabalhadores (as) a uma subordinação à PRODEB, sem levar em consideração critérios técnicos fundamentais e de custo-benefício.
A segurança dos dados e a evolução tecnológica devem ser prioridades, e qualquer negligência nesse sentido tem que ser tratada com seriedade e rigor, visando à proteção da empresa e a garantia da prestação eficiente de um serviço tão importante para os (as) baianos (as).
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