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Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2025

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Trabalhadores (as) da Embasa estão revoltados (as) com deficiências no atendimento do Plano de Saúde

É possível afirmar que houve uma piora significativa da qualidade da prestação de serviço pela atual operadora de saúde da Embasa

Trabalhadores (as) da Embasa estão revoltados (as) com deficiências no atendimento do Plano de Saúde
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Do Extremo Sul da Bahia até a região de Santo Antônio de Jesus, do Oeste até a região Norte, as reclamações se repetem: faltam clínicas credenciadas para realização de exames e consultas médicas especializadas, hospitais credenciados para atendimentos de urgência e emergência, além da grande dificuldade de reembolso, nos casos em que o (a) trabalhador (a) tem que adiantar do próprio bolso para ter atendimento médico. Essas são algumas das inúmeras reclamações que têm chegado todas as semanas à direção do Sindae sobre a precarização do atendimento do plano de assistência médica da Embasa, em especial no interior do Estado.

É possível afirmar, com toda a certeza, que houve uma piora significativa da qualidade da prestação de serviço pela atual operadora de saúde da Embasa, que desde o dia 20 de dezembro do ano passado é a Central Nacional Unimed – CNU. A piora significativa é sentida, principalmente, pelos (pelas) trabalhadores (as) do interior do estado. À medida que as denúncias vêm surgindo, o Sindae tem cobrado providências da empresa, seja através de ofícios ou diretamente à Diretoria de Gestão Corporativa – DG, mas essas providências não têm sido suficientes. Espera-se com a chegada do novo Diretor da DG, Alex Lima, que a CNU seja verdadeiramente chamada a cumprir o contrato e garantir um atendimento de qualidade e eficaz em toda a Bahia.

Nesta semana o Sindae recebeu denúncia de trabalhadores (as) de Utinga, município da região central da Bahia, de que inexiste atendimento na região. Muitas vezes os (as) trabalhadores (as) são obrigados (as) a se deslocar para outras localidades, como Feira de Santana, que fica a uma distância de 286 quilômetros, o que torna o atendimento totalmente inviável. Além do Plano de Saúde não cobrir as despesas da viagem, a Embasa ainda pode cortar o ponto do (da) trabalhador (a) nos casos de comparecimento médico. Outra reclamação é de que, quando há atendimento para exames e consultas, por vezes, a pessoa precisa entrar em uma fila de espera de até 60 dias, sendo que a avaliação da CNU para autorização no caso de reembolso é de pelo menos 14 dias. Um absurdo!

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Reclamações se acumulam em Caetité, Barreiras, Irecê, Itaberaba, Vitória da Conquista e em muitas outras cidades. A situação é ainda mais dramática nos casos de pessoas com filhos autistas ou com outras necessidades especiais. Os profissionais e clínicas que atendem a esse público têm reclamado de falta de pagamento ou de dificuldades para credenciamento na atual operadora, deixando muitas vezes as crianças sem atendimento por semanas a fio.

O Sindae vai continuar cobrando da Embasa que adote as providências cabíveis, mas é preciso também que os (as) trabalhadores (as) continuem relatando os problemas de ausência de atendimento que venham a ocorrer através da GPEV pelo número (71) 3373-7533 ou e-mail [email protected], tendo sempre em mãos os protocolos de reclamação feitos junto à operadora. É importante também denunciar os casos à Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS.

Reunião - Após as cobranças do sindicato, antes do fechamento desta matéria, a empresa informou que foi agendada reunião entre a DG e a operadora Unimed na próxima quarta-feira (10/05), para tratar das queixas da categoria. A própria DG solicitou que os (as) trabalhadores (as) continuem informando os problemas através do e-mail da GPEV para que possam ser tratados junto à operadora. O Sindae vai aguardar resultado dessa reunião e cobrar soluções rápidas para as todas as situações. 

Carteirinhas - Também após cobrança reiterada do sindicato, a Embasa informou que a operadora Unimed se comprometeu a imprimir as certeirinhas dos (das) beneficiários (as) do plano de saúde, que devem ser distribuídas pela empresa nas próximas semanas. A ausência da carteirinha impressa estava gerando muitos transtornos para os (as) trabalhadores (as) e não fazia sentido não terem sido entregues desde o início do contrato da atual operadora, no mês de dezembro do ano passado.

FONTE/CRÉDITOS: Sindae
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