Trabalhadores (as) da Embasa denunciam falta de acessibilidade para Pessoas com Deficiência na sede da empresa, localizada no Centro Administrativo da Bahia - CAB. Segundo vídeo que circula em redes sociais, em dias chuvosos os (as) trabalhadores (as) que necessitam de acessibilidade precisam ficar em seus carros aguardando a chuva cessar para adentrarem aos seus postos de trabalho, pois não existem estacionamentos cobertos e passarelas adequadas, uma situação desrespeitosa que foge da norma predial de mobilidade.
Essa é uma situação antiga que ainda não foi resolvida, mesmo após diversas cobranças da CIPA, Sindae e forte atuação do Comitê de Equidade há cerca de 10 anos. É bom lembrar que o Programa de Equidade da empresa tem como objetivo promover a diversidade, inclusão e oportunidades; contra qualquer tipo de discriminações relativas às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, gênero, orientação sexual e raça. É preciso destacar ainda que existem leis que garantem os direitos dos (das) cidadãos (ãs) com deficiência, como o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2025), destinado a assegurar e promover condições de igualdade, visando à sua inclusão social e cidadania. Além dos problemas de estacionamentos e rampas, os (as) funcionários (as) também denunciam que a dificuldade de locomoção continua na parte interna do prédio.
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), acessível é: “o espaço, edificação, mobiliário ou elemento que possa ser alcançado, visitado e utilizado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com deficiência”. O termo acessível implica tanto em acessibilidade física como de comunicação.
De acordo alguns relatos, não existe previsão de solução, sendo uma clara violação dos direitos das Pessoas com Deficiência. O Sindae vai continuar denunciando até que as providências sejam tomadas.
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