A mobilização dos servidores públicos da Transalvador, que acontece na manhã desta quinta-feira (13), resultou na suspensão provisória do atendimento na Coordenação de Táxi e Transportes Especiais (Cotae). A ação, que visa cobrar reajustes salariais e melhores condições de trabalho, impactou diretamente taxistas e outras categorias que dependem dos serviços do órgão para resolver pendências do dia a dia.
Denis Paim, presidente da Associação Geral dos Taxistas (AGT), esteve presente na Cotae durante a paralisação e relatou a situação enfrentada pelos taxistas. “Agora pela manhã, mais uma vez, o taxista fica prejudicado com o fechamento do órgão. Taxistas que vieram aqui não tiveram o seu atendimento. Eu sou a favor dos trabalhadores se mobilizarem, mas não pode se mobilizar e prejudicar uma categoria. Eu acho que a Transalvador deveria arrumar um outro espaço para que não feche a Cotae e prejudique os taxistas”, disse Paim.
A paralisação gerou atrasos na transferência de alvarás, emissão de crachás e na regularização de veículos, deixando muitos taxistas sem poder realizar suas atividades diárias. “A gente fica com transferência atrasada, crachás sem poder fazer, colegas que estão trocando o carro, que vêm pra cá e não conseguem. Voltou a ter essas manifestações aqui, isso atrapalha totalmente a vida da categoria”, lamentou Paim.
Paim também cobrou uma posição da Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob) sobre o prejuízo causado aos taxistas pela suspensão do atendimento. “O secretário [Fabrizzio Muller] precisa se posicionar, dialogar com os servidores e pedir que essas manifestações não fechem o órgão”, afirmou.
Ainda não há previsão de quanto tempo a mobilização dos servidores da Transalvador vai durar, mas a suspensão do atendimento na Cotae continua causando transtornos aos taxistas e outros profissionais que dependem dos serviços do órgão para desempenhar suas funções.
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