De acordo com informações, a Embasa esteve nesta terça-feira (24/09) na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) para defender a entrega de parte significativa da empresa a especuladores do mercado financeiro, gerando indignação. Essa tentativa de privatização ameaça o patrimônio público e os direitos da população, colocando os interesses financeiros acima da qualidade dos serviços essenciais.
Na ocasião, o Diretor da DT, Clécio Cruz, fez uma “apresentação especial” sobre a Embasa, fazendo uma defesa muito grande da implantação de Parcerias Público-Privadas - PPP, locação de ativos e concessões para atingir a universalização de abastecimento de água e esgotamento sanitário na área de abrangência da empresa baiana. Esse posicionamento da Embasa é sustentado pela falsa alegação de que não possui capacidade técnica e financeira para realizar as obras necessárias.
Isso porque essa narrativa não apenas deslegitima o trabalho da Embasa, mas também prejudica a população, que sofre com a falta de investimentos e a deterioração dos serviços. É fundamental que a comunidade e os (as) trabalhadores (as) se mobilizem para contestar essa afirmação e exigir que o governo priorize os investimentos na gestão pública, garantindo acesso a serviços de saneamento de qualidade.
Essas "parcerias" representam um grande retrocesso para a Bahia e é uma entrega escandalosa dos serviços de água e esgotamento sanitário a monopólios de especuladores, que priorizam o lucro empresarial em detrimento da qualidade dos serviços e da universalização do acesso à água.
É importante não esquecer que a competência da Embasa é indiscutível, especialmente considerando que ela tem executado o programa Água para Todos - PAT, reconhecido como o mais exitoso do país no acesso à água e saneamento. Esse programa tem sido fundamental para que a Bahia se torne um dos Estados que mais avançou nos índices de saneamento nos últimos vinte anos.
Esse posicionamento equivocado do Governo da Bahia enfraquece a Embasa e favorece a mercantilização da água. Além disso, essa iniciativa ainda ameaça a qualidade e a universalização dos serviços, deslegitimando os esforços bem-sucedidos da Embasa em garantir acesso à água para todos (as).
É fundamental que essa mensagem seja amplamente divulgada, unindo trabalhadores (as) e a comunidade baiana em uma luta contra a privatização e em defesa da gestão pública dos recursos hídricos e do saneamento.
Vamos à luta!
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