Aposentados, pensionistas e trabalhadores da ativa do Sistema Petrobrás subiram o tom durante o ato unificado pelo fim dos equacionamentos da Petros que aconteceu em frente à sede da estatal no Rio de Janeiro, na quarta-feira (13), reunindo petroleiros (as) de diversos estados do Brasil, entre eles da Bahia, que teve destaque por ter levado a maior delegação para a mobilização.
Insatisfeitos e passando por diversos problemas financeiros e até emocionais devido às cobranças extraordinárias efetuadas pelo fundo de pensão, eles decidiram que, se não houver solução imediata para o problema, vão acampar em frente à sede da Petrobrás, no RJ, até que a Companhia pague o que deve à Petros e, consequentemente, os equacionamentos possam chegar ao fim.
Este foi o 3º ato unificado convocado pela FUP, FNP e demais associações que representam os participantes e assistidos da Petros. “Apesar da Petrobrás ter sinalizado que apresentaria uma proposta para a questão das cobranças extraordinárias, não podemos esperar de braços cruzados enquanto cerca de 55 mil pessoas – principalmente os aposentados e pensionistas petroleiros – têm as suas vidas prejudicadas porque realmente não têm condições de pagar esses equacionamentos. No final do mês a conta não fecha. O dinheiro não dá”, reclama o diretor de comunicação do Sindipetro Bahia e conselheiro deliberativo eleito da Petros, Radiovaldo Costa. Para ele, só a luta vai garantir a solução para esse grave problema.
Bahia
A decisão da diretoria do Sindipetro Bahia de investir nos atos pelo fim dos equacionamentos foi acertada, pois teve um excelente retorno da categoria, principalmente dos aposentados e pensionistas da capital e interior que vêm fazendo questão de participar de todas as mobilizações.
Um bom exemplo foi este último ato que aconteceu no Rio de Janeiro, cuja maior delegação foi a da Bahia, que saiu de Salvador e cidades do interior do estado na segunda-feira (11) em direção ao Rio, enfrentando mais de 50 horas de estrada entre ida e volta.
O Sindipetro-BA disponibilizou quatro ônibus leito, dando todo o suporte para os seus associados e associadas que se inscreveram para participar do ato, enviando, inclusive, uma enfermeira caso houvesse necessidade de atendimento de primeiros socorros. É o recurso da categoria sendo usado da melhor forma: na luta em defesa dos direitos dos petroleiros e petroleiras.
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