A manhã desta segunda-feira (19/05) foi de resistência e barulho em frente à Prefeitura de Salvador. A APLB-Sindicato, junto com a categoria em greve, promoveu um grande panelaço com café da manhã coletivo, exigindo do prefeito Bruno Reis o cumprimento da Lei do Piso Salarial para os profissionais da educação da rede municipal de Salvador.
A greve completa 14 dias e, mesmo sob um sol forte seguido de uma intensa chuva, os trabalhadores em educação não arredaram o pé. Com panelas, tambores, colheres, batedores e vozes firmes, os professores gritaram alto:
“Prefeito caloteiro, pague meu dinheiro!”
A mobilização também foi marcada por um momento de profunda emoção. Em meio à luta, a categoria fez uma pausa para um minuto de silêncio em respeito e homenagem às professoras e companheiras de jornada que recentemente faleceram: Jane dos Santos, Carla Dantas e Jaqueline Silva. A luta de cada uma segue viva na memória e nas ações de quem permanece em defesa da educação pública.
Além da batucada da revolta, a atividade contou com paródias musicais, palavras de ordem e a solidariedade de mães e estudantes, que também participaram do ato, mostrando que a luta é coletiva e pela valorização da escola pública.
Durante a mobilização, a direção da APLB anunciou que está encaminhando, ainda nesta segunda-feira, um documento oficial ao presidente da Câmara de Vereadores de Salvador. O sindicato solicita a mediação urgente com o Executivo Municipal e pede que os vereadores não aprovem o projeto de lei de reajuste salarial enviado por Bruno Reis sem qualquer diálogo com a entidade que representa a categoria.
A APLB reafirma: não haverá recuo!
Apesar dos cortes de salário a greve continua até que os direitos dos trabalhadores da educação sejam respeitados.
Fique atento!
Acompanhe a agenda de mobilizações da greve pelas redes sociais oficiais da APLB e pelo site. Juntos, vamos derrotar esse calote e conquistar o que é nosso por direito!
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