A Bahia fechou o primeiro trimestre de 2023 com cerca de 30 mil trabalhadores (as) a mais do que no mesmo período do último ano, é o que diz a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD), divulgada na terça-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Embora o aumento de empregos verificado, a taxa de desocupação no estado é de 13,4%: muito acima da média nacional, que foi de 8,0%.
Entre 1⁰ e o 2⁰ trimestres de 2023, a Bahia passou de 5,216 milhões para 6,023 milhões de trabalhadores, ou seja, houve mais de 139 mil pessoas trabalhando de um trimestre para o outro. Já Salvador saiu da liderança do ranking das maiores taxas de desocupação entre as capitais do país. No segundo trimestre, o município tinha cerca de 1,348 milhão de pessoas trabalhando, 15 mil a mais que no primeiro trimestre. No segundo trimestre do ano, a Região Metropolitana de Salvador (RMS) teve uma taxa de desocupação de 16,6%, tornando-se a segunda maior entre as regiões metropolitanas do país estudadas pela PNADC, ficando atrás somente da RM Recife (16,9%).
O aumento do número de trabalhadores (as) na Bahia, de abril a junho, se deu aos (às) empregados (as) com carteira assinada, que no período foram cerca de 1,605 milhão de pessoas, e também aos (às) do setor público, que juntos somaram 834 mil. Dentre as atividades que mais se destacaram e geraram empregos no estado no segundo trimestre deste ano, foram as de reparação de veículos automotores e motocicletas, com mais de 73 mil pessoas ocupadas nesse ramo. Em segundo lugar está a ocupação no setor da administração pública (mais de 55 mil), seguida pela atividade de informação, comunicação e atividades financeiras (mais de 53 mil).
Por outro lado, os segmentos que tiveram uma queda na geração de emprego no estado foram à indústria geral (menos 51 mil ocupados) e transporte, armazenagem e correio (menos 26 mil trabalhadores).
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