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Quinta-feira, 10 de Julho de 2025

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40 ANOS DA GREVE DE 1983: Sindipetro-Ba participa de audiência pública na Câmara de Vereadores

O Sindipetro-Ba aproveita a oportunidade para convidar a categoria petroleira para o ato político de homenagem que vai acontecer na próxima terça

40 ANOS DA GREVE DE 1983: Sindipetro-Ba participa de audiência pública na Câmara de Vereadores
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As celebrações em homenagem aos 40 anos da greve dos petroleiros baianos na Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em 1983, já se iniciaram. Na Câmara de Vereadores de Salvador, o marco histórico foi pautado pela vereadora Marta Rodrigues (PT) em audiência pública nesta quinta-feira (6).
Na mesa estiveram presentes autoridades da política brasileira, entidades representativas do trabalhadores da Petrobrás e o diretor de comunicação do Sindipetro-Ba, Radiovaldo Costa, que contou um pouco da história da Petrobrás, falou da importância de lembrar aos trabalhadores e trabalhadoras que muitos dos direitos adquiridos pelos petroleiros foram conquistados na luta.

A vereadora Marta relembrou que esta greve abriu caminhos para a redemocratização do país há 40 anos, e ainda hoje serve de escola para os caminhos que iremos traçar de agora em diante.

O Sindipetro-Ba aproveita a oportunidade para convidar a categoria petroleira para o ato político de homenagem que vai acontecer na próxima terça-feira, dia 11 de julho, às 18h30, na subsede da Cultura e Cidadania do Sindipetro Bahia, localizada na Ladeira da Independência, nº 16, Nazaré, em Salvador.

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-História-

Em 07 de julho de 1983, em plena ditadura militar, durante o governo do general João Batista Figueiredo, os petroleiros cruzaram os braços contra o Fundo Monetário Internacional (FMI), o arrocho salarial, a manipulação do INPC e o Decreto-lei nº 2.025, que extinguia direitos dos empregados das empresas estatais.
Desafiando a Lei de Segurança Nacional, os petroleiros pararam a produção na Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em Mataripe (BA) e na Refinaria Planalto (REPLAN), em Campinas (SP). A repressão veio com força total, mas eles não se intimidaram.

Mas apesar da luta e coragem da categoria, as reivindicações não foram atendidas e houve intervenção do governo nos sindicatos dos petroleiros, além de demissões – 198 em Mataripe, na Bahia e 152 em Paulínia, em Campinas (São Paulo).

Porém, a greve foi importante pela semente plantada, que germinou mais tarde em forma de conquistas de vários direitos para a categoria.

O movimento impulsionou também a primeira greve geral da ditadura militar, no dia 21 de julho e no dia 28 de agosto deste mesmo ano, os trabalhadores criavam a Central Única dos Trabalhadores, dando início a um novo sindicalismo, mais combativo e focado na organização das bases e na construção da intervenção operária nos locais de trabalho, tendo como um dos seus grandes expoentes, Luiz Inácio Lula da Silva, que veio a ser presidente do Brasil por três mandatos.

FONTE/CRÉDITOS: Imprensa Sindipetro Bahia
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