A Bahia celebra nesta quarta (2), o feriado da Independência do Brasil na Bahia, uma das datas mais emblemáticas para a história do país.
O 2 de Julho marca a vitória das tropas brasileiras contra os portugueses no ano de 1823, selando a independência que começou no ano anterior com Dom Pedro I, mas que, na prática, só se concretizou com a expulsão definitiva dos colonizadores do território baiano.
Em celebração à data, o tradicional cortejo cívico-cultural preenche as ruas do centro de Salvador, partindo do Largo da Lapinha em direção ao Campo Grande, reunindo representantes políticos, movimentos sociais, grupos culturais, autoridades e milhares de expectadores, que desejam assistir a beleza do desfile. Carregado de simbolismo, o cortejo homenageia figuras importantes da revolução baiana. Personagens históricos como Maria Quitéria, Joana Angélica e o caboclo, representando o povo brasileiro são celebradas todo ano.
Além do desfile na capital, diversas cidades do Recôncavo, como Cachoeira, São Félix e Santo Amaro, também realizam atos cívicos e culturais para manter viva a memória dos heróis da independência.
Mais que uma celebração histórica, o 2 de Julho é um marco de resistência e pertencimento. É a data em que a Bahia reafirma sua identidade, força política e o papel decisivo que teve na construção da liberdade do nosso país. Para além de recordar e celebrar o passado, o feriado de 2 de Julho é um momento para refletir sobre as mais recentes lutas pela Bahia. É manter viva a batalha por educação pública, valorização dos trabalhadores, saúde, cultura e preservação dos nossos biomas. O 2 de Julho vai além de uma festa, é um chamado à ação e à construção coletiva de um futuro melhor.
O Sindsefaz, que se mantém firme na luta por uma Bahia melhor, deseja a todos um feriado seguro e consciente.
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