Antes da paralisação de quase três meses devido a pandemia do coronavírus, o goleiro Anderson havia conquistado a titularidade no time do Bahia. De volta ao batente, ele comentou nesta sexta-feira (19) a disputa que voltará a travar com o companheiro Douglas e adiantou que o técnico Roger Machado não terá noites tranquilas como antes.
"O Douglas é meu vizinho de condomínio. O filho dele brinca com o meu todo dia. Nossa briga é sadia, acabou a gente dá risada, até no treininho a gente brinca bastante, mas isso é o que prevalece. Ele vai fazer três anos de Bahia, eu vou fazer seis, não é à toa, né? Futebol é muito difícil, muito dinâmico. É treinar todo dia, ele também e deixar o Roger sem dormir. Ele é bem remunerado e vamos deixar ele sem dormir uns dias", afirmou.
Anderson disse que contou com o apoio da família para manter-se ativo durante o período de isolamento. Na parte física, ele teve a ajuda da esposa para o novo hobby que encontrou durante a quarentena. Já em relação aos reflexos de goleiro, ele contou um preparador especial dentro de casa.
"Eu virei ciclista. Em 45 dias virei ciclista, andando de bicicleta com minha esposa todo dia para cima e para baixo. Fazia o trabalho de goleiro e pela tarde andava de bicicleta", contou. "Quem era meu treinador de goleiro lá era meu menino, Lucas. Ele chutava as bolas para mim e eu fazia os treinos de reflexo", completou.
Apesar do Bahia ter retornado aos treinos, ainda não há uma data definida para o reinício dos campeonatos. Antes da paralisação do futebol ocorrida em meados de março, o Bahia estava na disputa do Campeonato Baiano, Copa do Nordeste e Copa Sul-Americana. Já o Brasileirão teve o seu início adiado.
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