Em uma sinalização de retorno ao diálogo, uma vez que, na semana passada, a direção da Embasa havia deixado claro que estaria fora de cogitação uma nova proposta para colocar na mesa de negociação referente aos critérios de distribuição do Programa de Participação nos Resultados (PPR), nesta segunda-feira (12/05), em reunião com a direção do sindicato, após muita pressão, o presidente da Embasa, Gildeone Almeida, finalmente voltou a negociar e apresentou uma nova proposição para o PPR, a ser pago neste ano e no próximo.
De acordo com a proposta, que chegou à direção do Sindae por meio de ofício no final desta tarde, a Embasa propõe a celebração de um Instrumento Regulamentar, contendo: vigência por dois anos, critérios de distribuição, substituição de indicadores, previsão de pagamento para o início de junho e, em até 30 (trinta) dias após a celebração do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), a criação de uma comissão com o objetivo de estabelecer as variáveis, parâmetros e critérios que irão constituir o PPR 2026/2027.
Pela proposta, o critério de distribuição para este ano corresponderia a uma parcela linear de 35% do valor total a ser pago a título de PPR e 65% da parcela proporcional à remuneração. Para o próximo ano, a parcela linear ficaria em 38% e 62% proporcional aos salários.
Substituição de indicadores
Para o PPR 2024/2025, a Embasa propôs substituir o indicador de Cumprimento do Orçamento de Custeio (COC-GMD) pelo COC Ajustado e, para o PPR 2025/2026, substituir o indicador de Água Não Faturada (ANF) pelo Índice de Perdas por Ligação. Além disso, a empresa apresentou um quadro com a adoção da equação de incentivo ao PPR, com os respectivos indicadores e metas para os dois períodos de vigência do instrumento.
Em relação à substituição de indicadores, o sindicato exigiu que a Embasa realize uma videoconferência para tratar do assunto e tirar dúvidas dos(as) trabalhadores(as) sobre eventuais impactos no programa.
A partir da próxima semana, o Sindae realizará assembleias gerais extraordinárias para deliberar sobre essa proposta de pagamento do PPR para este ano e o próximo. Neste momento, é hora de a categoria continuar firme, unida e mobilizada!
Vamos à luta!
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