O trabalho remoto será um dos temas a serem debatidos durante os três dias do 3º Congresso Estadual dos Fazendários. O modelo se popularizou durante a pandemia da Covid-19, período em que o isolamento social foi decretado para evitar contaminação e exigiu-se que as empresas e seus colaboradores se adaptassem para que a economia não parasse.
Com o fim da pandemia, boa parte das atividades voltaram ao modelo presencial e muitas empresas e organizações exigiram o retorno imediato ao trabalho presencial. Alguns serviços, por outro lado, continuaram no modelo remoto e houve locais onde se implantou o modelo híbrido, com partes das atividades presenciais e outras remotas, seja com trabalhadores se revezando entre o home e o local de trabalho, seja com escala fixa em um modelo ou outro.
O problema é que o período de quase um ano e meio de isolamento social impôs outros paradigmas e colocou em lados opostos trabalhadores e chefias sobre a melhor forma de encarar o novo normal. Na Sefaz-BA não é diferente e as opiniões são várias. Há quem defenda que o home office não serve às necessidades do fisco, enquanto há os que acham que é indiferente e até mais produtivo o modelo remoto.
É esse tema que Adriana Oliveira, Auditora Fiscal da Sefaz-RS, apresentará em sua palestra sobre a trajetória do teletrabalho no Rio Grande do Sul e seu contexto atual, além de discutir a importância do papel de cada um (liderança, servidor e instituição) na nova realidade híbrida.
A apresentação pretende detalhar a contribuição de cada um desses três atores no processo, tanto do ponto de vista de seu papel e deveres, tanto quanto a necessidade de capacitação para a execução e/ou gestão na nova realidade, bem como quanto às ferramentas disponíveis e/ou oferecidas para o desenvolvimento do trabalho.
Adriana deve ressaltar que o objetivo é que o fisco alcance um nível ainda maior de excelência com o teletrabalho. E é evidente que isso exigirá um governo aberto, inovador, colaborador, tecnologicamente preparado, com uma gestão orientada por resultados e dados, dono de uma visão sistêmica e de longo prazo e com valorização do ser humano em sua totalidade.
A palestra será realizada no segundo dia do Congresso, às 14h. Para compor a apresentação, a psicóloga e doutoranda em estudos do comportamento no ambiente de trabalho, Larissa Dantas, será debatedora. A mediação ficará por conta do diretor de imprensa do Sindsefaz, Carlos Meireles.
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