Categoria segue mobilizada e afirma não admitir que seja dado “nem um passo atrás”
Gestores da Transpetro Bahia, em comunicação não oficial, informaram que a modalidade do teletrabalho será extinta.
Num contexto informal, promovem assédios aos trabalhadores(as) no Temadre (Terminal Madre de Deus) sobre uma possível decisão da direção da subsidiária, alinhada com a gestão da Petrobrás. A intransigência desses gestores tem revoltado trabalhadores(as) que querem abertura de negociação coletiva para regrar e inserir o teletrabalho no Acordo Coletivo.
Insatisfeitos(as), realizaram, juntamente com a direção do Sindipetro Bahia, uma mobilização na manhã desta terça-feira (18), em frente ao Temadre, reafirmando que não vão admitir que seja dado “nem um passo atrás”, na questão do teletrabalho, pois o objetivo é avançar e não retroceder. Eles decidiram que vão continuar mobilizados para mostrar à empresa a insatisfação da categoria.
Os diretores do Sindipetro-BA, Leandro Matos e Jorge Braga, criticaram o posicionamento dos gestores, “sem sequer ter feito uma consulta prévia aos trabalhadores, um total desrespeito”.
Os dirigentes sindicais ressaltam que o teletrabalho é “uma tendência mundial, que comprovadamente contribui para a preservação da saúde mental dos trabalhadores e das trabalhadoras, evita o estresse do deslocamento ao trabalho – que chega a ser de 4 horas de ida e de volta-, e ainda beneficia a empresa, reduzindo gastos e aumentando a produtividade”.
O Sindipetro Bahia e a FUP seguem firmes na luta para garantir a continuidade do teletrabalho.
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