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Sabado, 08 de Novembro de 2025

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Sindipetro Bahia participa de audiência pública em Catu sobre os impactos e benefícios da exploração de petróleo

O risco de privatização dos campos de produção terrestre da Petrobrás na Bahia foi comentado pela coordenadora do Sindipetro-BA

Sindipetro Bahia participa de audiência pública em Catu sobre os impactos e benefícios da exploração de petróleo
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O Sindipetro Bahia participou, nesta quinta-feira (30), de audiência pública no município de Catu para debater os impactos e benefícios da exploração de petróleo na região. Organizada pelo vereador Chico do Povo (PSB), a audiência teve presença expressiva da diretoria do Sindipetro, sendo ainda convidados à mesa, enquanto palestrantes, a coordenadora geral do sindicato, Elizabete Sacramento e o deputado estadual Radiovaldo Costa (PT).

O risco de privatização dos campos de produção terrestre da Petrobrás na Bahia foi comentado pela coordenadora do Sindipetro-BA, que alertou sobre os danos para os municípios, como a queda na arrecadação e a redução de postos de trabalho. “Tem quem pense que a empregabilidade fica mais fácil com a privatização, mas o que vimos em outras cidades que passaram pela experiência foi a redução dos postos de trabalho, dos salários e maior precarização das relações de trabalho. E com a queda no preço do barril de petróleo, as empresas privadas falam logo em parar sondas e demissões”, rebate Elizabete, explicando o caráter estratégico e integrado da Petrobrás, que a protege das flutuações do mercado. “Se ela deixa de arrecadar no preço do petróleo, ela recupera no preço do refino. A empresa integrada garante que quando ela perde de um lado, ela possa reequilibrar as contas do outro lado”.

A tradição de Catu na indústria do petróleo foi destacada pelo deputado Radiovaldo, citando que o município tem a única fabricante de sondas da América Latina. “Aqui em Catu temos pelos menos 3 mil trabalhadores nesta indústria, a grande maioria deles trabalhando para a Petrobrás. Então não podemos abrir mão, não podemos deixar que a Petrobrás saia da Bahia. Essa empresa tem uma dívida social, histórica, ambiental e econômica, com o nosso estado, e é dever dos vereadores e do poder executivo do município lutar para que ela continue aqui”, defendeu o parlamentar, propondo que a Câmara Municipal aprove uma moção em defesa dos investimentos da Petrobrás na Bahia.

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O diretor do Setor Privado do Sindipetro do Espírito Santo, Reinaldo Alves, também esteve presente e reforçou os pontos negativos da privatização. “A luta é muito maior, a dificuldade dos trabalhadores é muito maior, a dificuldade dos sindicatos em atuar é muito maior. Só a permanência da Petrobrás na Bahia é que a gente vai evitar o que o Espírito Santo passa hoje, após privatizacão de seus campos de produção, que é a decadência com a redução da produção, de royalties, falta de investimento e de qualidade nos empregos”, alertou.

O plenário da Câmara Municipal registrou grande participação da sociedade catuense, destacando-se o número expressivo de estudantes do Curso Técnico em Petróleo e Gás Pedro Ribeiro Pessoa. Sterphanie Costa, representante dos estudantes, foi convidada a integrar a mesa pelo presidente da casa.

A atividade faz parte de uma série de audiências e atos políticos contra a possível privatização do Polo Bahia Terra. Desde 5 de julho, quando a presidente da Petrobrás acenou com esta possibilidade, o Sindipetro-BA tem mobilizado a categoria e toda a sociedade baiana para responder com firmeza: a Bahia não está à venda.

FONTE/CRÉDITOS: Sindipetro Bahia
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