Em ato político de entregas do Governo da Bahia aos municípios de Alagoinhas e Catu, ocorrido nesta quinta-feira (25), dirigentes do Sindipetro Bahia manifestaram a importância do retorno da Refinaria Landulpho Alves à Petrobrás. Com faixas e palavras de ordem, os dirigentes sindicais transmitiram a pauta da categoria petroleira, que defende a reestatização para melhorar a vida de trabalhadores, trabalhadoras e de toda a população baiana.
Na ocasião, os diretores e diretoras do Sindipetro-BA também entregaram uma carta ao governador Jerônimo Rodrigues, enumerando os motivos que devem levar à reestatização da RLAM. A queda na arrecadação de impostos para o estado e para os municípios foi citada, assim como o aumento nos preços de combustíveis e do gás de cozinha, afetando o custo de vida na Bahia.
A carta define como estratégica a presença da Petrobrás no refino, caracterizando como essencial “para assegurar os níveis de produção e investimentos, preservar os empregos e gerar estabilidade econômica em toda cadeia produtiva”. De acordo com o documento, a estatal tem uma dívida com a Bahia. “É uma empresa que cresceu aqui no nosso estado. Ela tem que atuar como empresa impulsionadora da economia estadual e da economia local”.
Ao fim, a carta solicita que o governador Jerônimo articule uma reunião com a presidência da Petrobrás, e a participação do Sindipetro-BA, para tratar do futuro da companhia no estado da Bahia, “na perspectiva de continuar como indutora do desenvolvimento estadual”.
O deputado estadual petroleiro Radiovaldo Costa (PT), o coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar, e os dirigentes do Sindipetro-BA, entre eles a coordenadora geral Elizabete Sacramento, celebraram o conjunto de iniciativas do Governo da Bahia em ambas as cidades. A inauguração de um colégio estadual de tempo integral em Catu e a pavimentação de rodovias de acesso à Alagoinhas, além da visita às obras do Hospital Regional, também em Alagoinhas, foram os destaques do evento.
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