O Sindae se reuniu na tarde desta segunda-feira (13/11) com o Diretor Interino de Gestão Corporativa da Embasa - DG, Clécio Cruz, o gerente da GPE, Paulo Mendonça, e a assessora da DG, Cássia Fortuna. Na reunião, que faz parte do calendário de acompanhamento do cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho- ACT, foram discutidas algumas pendências do ACT e outras ações a serem implementadas ainda dentro do prazo de validade do mesmo.
Aproveitando a oportunidade da presença do Diretor da DG, que também responde pela Diretoria Técnica e de Planejamento da Embasa - DT, o sindicato reiterou a sua profunda discordância em relação à implantação de uma Parceria Público-Privada (PPP) em Feira de Santana e região. Nesse sentido, o Sindae cobrou maiores informações sobre o projeto, que poderá trazer consequências danosas à sustentabilidade da Embasa.
Sobre a pauta da reunião, o Sindae pleiteou a assinatura do acordo do PPR 2023, que será pago em 2024, a revisão do Plano de Cargos, Salários e Carreira- PCSC, a publicação por parte da empresa de orientações acerca do Programa de Incentivo ao Desligamento (PID) e do Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI), fornecimento de transporte, a melhoria do atendimento do Plano de Assistência Médica e Odontológica, a subordinação administrativa dos (das) Técnicos (as) de Segurança do Trabalho ao SESMT, dentre outros assuntos de extrema importância para a categoria, a exemplo da escala de trabalho dos (das) Operadores (as) de Estações de Tratamento de Água (ETAs) do interior.
Sobre a revisão do PCSC, o sindicato cobrou a criação da comissão paritária, com início dos trabalhos a partir de 2024, na qual a entidade pretende contribuir para o aprimoramento das definições das atividades laborais e correção dos desvios de função. Ainda, o sindicato pede uma pesquisa salarial ampla e revisão, especialmente para que as pessoas que tiveram aumento de atribuições na última revisão do PCSC, sem aumento salarial, sejam recompensadas.
Em relação ao Programa de Incentivo ao Desligamento (PID) e ao Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI), o Sindae pediu para que a empresa realize, por meio das suas redes de comunicação interna ou até mesmo convocando os (as) interessados para uma reunião, uma orientação geral, esclarecendo sobre as disposições dos programas e os cronogramas de desligamentos.
O Sindae também apresentou à Embasa as diversas queixas sobre a péssima prestação dos serviços dos Planos de Assistência Médica e Odontológica corporativos, sugerindo, neste último caso, que a empresa realizasse uma nova licitação com a contratação de um plano melhor, mesmo que isso possa implicar em uma maior contribuição por parte do (da) trabalhador (a). Em relação à Assistência Médica, o sindicato reivindicou o resultado concreto das visitas da Unimed Nacional, em conjunto com a GPEV, às unidades regionais, que têm como intuito levantar demandas e reclamações dos (das) beneficiários (as).
Já em respeito à subordinação administrativa dos (das) Técnicos (as) de Segurança do Trabalho ao SESMT, será criada uma comissão para discutir os parâmetros da sua implementação, uma vez que o compromisso está firmado no ACT. Outra comissão que será criada, com data prevista para o final deste mês, será a que vai tratar do teletrabalho. Em relação à escala de trabalho dos (das) Operadores (as) de Estações de Tratamento de Água (ETAs) do interior, que tem sofrido bastante com a jornada de 6 horas, a Embasa ficou de estudar alternativas e, em breve, apresentá-las ao sindicato.
Representando o Sindae, estiveram na reunião o Coordenado geral, Grigorio Rocha, o Diretor de Administração e Finanças, Aloísio Filho, o Diretor de Imprensa, Divulgação e Mobilização, Erick Maia, e o Diretor da Região Sudoeste, Luciano Leal.
Vamos à luta!
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