A reunião do Sindipetro-Ba com o RH da Petrobrás aconteceu na segunda-feira (10), quando a empresa fez as seguintes propostas:
• Os trabalhadores podem optar pela transferência para plataformas ou para refinarias em outros estados.
• Há também a opção de permanecer na Bahia, mas nesse caso serão cortados os adicionais de turno e também o sobreaviso para quem hoje trabalha nesses regimes.
• O retorno para a Bahia para aqueles que querem voltar a trabalhar no estado, se dará segundo o RH, a partir do momento que os concursos públicos forem realizados e quando houver vagas nos postos de trabalho, seja na UN-BA ou em outras áreas que a Petrobrás deve voltar a investir como energia renovável, fertilizante e petroquímica. Ou seja, os novos contratados irão para os locais onde hoje os trabalhadores estão lotados e esses vão ter a oportunidade de escolher se querem ser transferidos para plataformas para manter a residência na Bahia ou para um posto de trabalho futuramente criado no estado.
Casos críticos de problemas de saúde mental ou física, identificados pelo RH da Petrobrás, pelos sindicatos e pela FUP estão sendo tratados. Inclusive já há trabalhadores que foram transferidos para plataformas ou retornaram para o regime administrativo na Bahia, garantindo a residência no estado. É importante ressaltar a luta constante da FUP e do Sindipetro para minimizar os problemas de saúde física e mental enfrentados por alguns trabalhadores no processo de transferência. Houve e continua havendo cuidados das entidades sindicais para tratar esses casos específicos.
Posições do Sindipetro e da FUP
“Apesar da Petrobrás ter aberto o diálogo e oferecido opções de escolha para os trabalhadores – antes, no governo Bolsonaro, os locais e as transferências estavam sendo impostos e não havia diálogo -, o Sindipetro deixou claro que não ficou satisfeito com as propostas e que elas podem ser melhoradas”, afirma o coordenador do sindicato, Jairo Batista.
NF, têm o direito ao auxilio deslocamento, que teve início com a ida de trabalhadores do Nordeste no inicio das operações da Bacia de Campos, devido a um ACT regional que existe até hoje.
O Sindipetro vai continuar lutando pela permanência desses trabalhadores na Bahia e por outras propostas que não tragam perda para a categoria.
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