Nesta quarta-feira (26/10) mais de 100 professores e professoras do sistema municipal de ensino de Castro Alves, Bahia, saíram às ruas com apitos e faixas em mobilização para cobrar da prefeitura o reajuste anual do Piso do Magistério da Educação Básica.
De acordo com a portaria publicada pelo Ministério da Educação, o índice do reajuste é de 33,24% para 2022, o que estabelece um valor de R$ 3.845,63.
Mas em Castro Alves professores e professoras estão sem reajuste salarial há dois anos, enquanto a inflação bate recordes seguidos, derrubando o poder de compra dos trabalhadores e trabalhadoras.
No movimento desta quarta-feira a categoria se concentrou em frente à Sede do Sindicato, e foram em direção à Câmara de Vereadores. Logo após, passaram pela Secretaria de Educação e encerraram o ato na Feira Livre.
Os vereadores foram pegos de surpresa com a ocupação da categoria na Sessão Ordinária. A tribuna foi utilizada pela professora Alina Rita, coordenadora da Regional Serrana, professor Gilvan Dias, coordenador da APLB Castro Alves e pela professora Isabel Cruz, filiada ao Sindicato. Ambos destacaram a luta da APLB na defesa dos direitos e tentativas de negociações com a Gestão Municipal.
“Nossa mobilização é pelo reajuste salarial. Nós nunca estaremos ao lado do opressor. A nossa voz não vai ser calada por alguém que disse que vai cortar aquilo que você já ganha pouco. Isso é vergonhoso”, disse Gilvan Dias, fazendo menção ao oficio-resposta que a Secretaria de Educação enviou ao Sindicato, ameaçando cortar o salário dos professores e professoras que participassem da paralisação.
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