Na Bahia, os petroleiros escolheram a unidade de Taquipe, que faz parte do Polo Bahia Terra, último ativo direto da Petrobrás no estado, que também foi colocado à venda pela gestão bolsonarista da estatal, para realizar o ato contra as privatizações de unidades do Sistema Petrobrás.
A mobilização acontece a partir das 7h e faz parte do calendário de lutas aprovado pela FUP e seus sindicatos para impedir que os indicados por Bolsonaro que ainda fazem parte do Conselho de Administração e da diretoria da empresa consigam concluir a venda de ativos, boicotando o governo Lula, que tem um projeto de reconstrução da Petrobrás, oposto ao do governo anterior que era de destruição da estatal.
A categoria exige a suspensão das privatizações e a saída da gestão bolsonarista da empresa. Durante os atos, que acontecem nacionalmente, serão realizadas assembleias para que seja avaliada a aprovação de estado de greve contra qualquer tentativa de privatização de ativos da Petrobrás no governo Lula.
Durante a paralisação nacional da categoria petroleira na sexta, 24, os sindicatos iniciarão assembleias para que os trabalhadores avaliem a aprovação de estado de greve contra qualquer tentativa de privatização de ativos da Petrobrás no governo Lula. Também será colocada em votação a aprovação de uma contribuição assistencial para um fundo de luta e campanha reivindicatória.
A atual gestão da Petrobrás, ainda repleta de bolsonaristas, anunciou a retomada da venda da Lubnor (CE) e dos polos de produção do Rio Grande do Norte e do Espírito Santo, indo na contramão das orientações de interrupção das privatizações dada pelo governo Lula.
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