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Segunda-feira, 17 de Marco de 2025

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Petroleiros baianos encerram congresso reafirmando a unidade da categoria e a luta pela reconstrução da Petrobrás

Luta pela reestatização das unidades da Petrobrás, os congressistas elegeram como prioridades busca pelo fim dos equacionamentos da Petros

Petroleiros baianos encerram congresso reafirmando a unidade da categoria e a luta pela reconstrução da Petrobrás
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A categoria petroleira da Bahia, após dois dias de intensos debates, finalizou o seu XII Congresso, na noite do domingo (18), em Salvador, apontando a urgência para a recuperação de uma série de direitos que foram retirados nos últimos seis anos, nos governos de Temer e de Bolsonaro.
 
Além de reafirmar a luta pela reestatização das unidades da Petrobrás, que foram privatizadas, os congressistas elegeram como umas das principais prioridades a busca pelo fim dos equacionamentos da Petros, das cobranças abusivas da AMS e do combate ao assédio moral e sexual no ambiente de trabalho.

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O primeiro congresso após a pandemia da Covid-19  e a volta de um governo democrático e popular com a vitória de Lula para presidente da República, foi marcado também pela esperança e  a certeza do retorno da normalidade nas negociações entre patrão x sindicato.
 
Outra discussão foi a importância da  unidade da classe trabalhadora petroleira como categoria única, que abarca os trabalhadores da ativa e aposentados do Sistema Petrobrás, assim como pensionistas e trabalhadores do setor privado de petróleo. Ficou claro durante o congresso a representatividade do Sindipetro Bahia para todos esses segmentos da categoria, com igual grau de importância, na busca da garantia de direitos e geração de empregos.
 
O congresso contou com 140 delegados (as) inscritos, além de observadores e convidados. Representantes de outros sindicatos, assim como parlamentares a exemplo da deputada federal, Lidíce da Mata (PSB-BA) e o deputado estadual, Rosemberg Pinto (PT) também estiveram presentes.
 
No primeiro dia do evento, os congressistas participaram de mesas de debates com temas diversos como a análise da atual conjuntura política e econômica do Brasil, a diversidade e o combate às opressões no mundo do trabalho e os retrocessos e avanços no Sistema Petrobrás e perspectivas para trabalhadores do setor privado de petróleo.
 
A diretora do setor financeiro do Sindipetro, Bete Sacramento, que fez parte da comissão organizadora do evento festejou o resultado do congresso e a boa participação da categoria. “Foi emocionante o reencontro das pessoas que há muito tempo não se viam.  Depois de dois anos de pandemia e congressos virtuais, nos reunimos presencialmente para debater teses que falam sobre saúde mental, política de combate ao assédio moral e sexual, políticas para por fim ao equacionamento e assim trazer mais tranquilidade para a vida dos aposentados e pensionistas ”.
 
Conheça algumas das resoluções do Congresso dos Petroleiros e Petroleiras da Bahia:
 
 Intensificar a luta pelo retorno dos investimentos da Petrobrás e Subsidiárias na Bahia, com a revisão do seu planejamento estratégico
 
 Luta em defesa do Sistema Petrobrás 
 
 Luta pela reestatização das unidades da Petrobrás, que foram privatizadas no governo Bolsonaro
 
• Fim dos descontos abusivos da AMS
 
• Fim dos equacionamentos da Petros
 
• Lutar pela previdência complementar e saúde suplementar para todos os petroleiros, com planos desenhados para cada segmento, mas geridos por uma única entidade
 
• Intensificar a luta pela volta do Sistema Petrobrás na Bahia, que foram obrigados a sair do estado
 
• Averiguar possíveis discriminações e divulgar a composição da categoria de acordo com o sexo e outras especificidades, bem como sua influência na promoção da carreira e na realização de treinamentos, inclusive em programas de pós-graduação, mestrado e doutorado.
 
 Lutar pela ampliação dos direitos dos trabalhadores do setor privado
 
• Campanhas de sindicalização especialmente dirigidas às mulheres
 
Estabelecer programas de formação sindical voltado para as mulheres
 
• Retomar no próximo ACT a relação  70×30 no custeio total da AMS
 
• Cobrar da atual direção Petros, a abertura de canal de comunicação exclusivo para tratar sobre empréstimos, além da possibilidade da negociação das dívidas para todos os participantes e assistidos.
FONTE/CRÉDITOS: Imprensa Sindipetro Bahia
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