Entre o dia 20 e 30 de novembro de 2023, a empresa USIDEIAS aplicou uma pesquisa entre os fazendários baianos. Contratada pelo Sindsefaz, o instituto coletou 400 questionários para levantar informações acerca da opinião de nossa categoria sobre a Sefaz, o Sindicato, Política Estadual e Governo do Estado, além de informações sobre a categoria e suas demandas.
A partir desta publicação vamos apresentar à categoria um resumo das opiniões coletadas. Nesta primeira matéria trataremos da visão que os fazendários têm sobre a Sefaz-BA, a remuneração, carreira e equipamentos. E a notícia que temos não é nada boa para os gestores da Secretaria da Fazenda.
Perguntados sobre a sua satisfação com a Sefaz, 64% dos entrevistados declarou insatisfação, sendo 33% nada satisfeitos e 31% pouco satisfeitos. Outros 24% disseram estar mais ou menos satisfeitos. Apenas 10% disse estar satisfeito com a Fazenda baiana.
São números negativos, que deveria exigir da direção da Fazenda uma atenção especial. Afinal, qualquer análise de Recursos Humanos mostra que quem trabalha insatisfeito tem rendimento e nível de entrega abaixo do seu potencial. Ao dissecar a pesquisa, verificamos que este nível de insatisfação está relacionado com salário, carreira, condições e ambiente de trabalho.
Questionados sobre o salário, 57% disseram estar insatisfeitos e apenas 13% estão satisfeitos. Cerca de 30% disse estar mais ou menos satisfeitos. Sobre a carreira, 49% estão insatisfeitos enquanto 17% estão satisfeitos. Sobre os equipamentos de trabalho, 35% estão insatisfeitos e 26% estão satisfeitos.
Os números estão aí. A direção da Sefaz-BA, se encomendar uma outra pesquisa, se não houver direcionamento, vai encontrar os mesmos dados ou aproximados. A coleta revelou uma realidade preocupante para um setor que trabalha com arrecadação. A perda recente de quadros recém-ingressos e a evasão de concursados antes mesmo da fase de convocação já tinha apontado alguns indícios. Mas para quem dirige a Fazenda, ainda há margem de pagar para ver.
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