Por determinação da Procuradora do Trabalho, Dra. Adriana Holanda Maia Campelo, o Ministério Público do Trabalho (MPT) está notificando os(as) trabalhadores(as) lotados(as) na sede da Embasa, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), para que preencham um formulário enviado por e-mail. O questionário, que aborda o clima organizacional da Embasa, tem como objetivo subsidiar o MPT na investigação de denúncias de assédio moral e sexual na sede da empresa, no âmbito do Inquérito Civil nº 003443.2023.05.000/0-11.
Segundo o MPT, as informações fornecidas deverão refletir a realidade vivida pelos (as) trabalhadores (as) no local, de modo a contribuir com a investigação. Ressalta-se que os relatos prestados têm caráter informativo e não serão transformados em novas denúncias. O MPT garante, ainda, o anonimato dos participantes e a proteção de dados sensíveis. O formulário estará disponível até o dia 3 de novembro de 2024, às 23h59.
Esse inquérito civil soma-se a outro, aberto recentemente pelo MPT, no dia 14 de outubro, com o objetivo de investigar denúncias de assédio moral e sexual na Embasa, desta vez no Parque Operacional Paulo Jackson, em Salvador. Essas ações refletem a urgência de enfrentar um problema que, infelizmente, ainda permeia a cultura organizacional de muitas empresas, e a Embasa não é exceção: a violência psicológica e sexual no ambiente de trabalho.
Com a intervenção do MPT, espera-se não apenas o esclarecimento dos fatos e a punição dos(as) responsáveis, mas também que a Embasa implemente políticas sérias e eficazes de prevenção e combate aos assédios moral e sexual. Casos bem-sucedidos em outras organizações demonstram que é possível criar um ambiente onde todos(as) se sintam respeitados(as) e seguros(as). É fundamental que a Embasa siga esse caminho, abandonando discursos vazios e adotando práticas concretas.
Vamos à luta!
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