Em entrevista ao Programa Jornal da Bahia no Ar – 2° Hora na quinta-feira (17/08), apresentado por José Eduardo (Bocão), na rádio Metrópole, o presidente da Embasa, Leonardo Goés, afirmou que a Embasa tem várias obras previstas para Salvador, mas que, segundo ele, depende da assinatura do contrato com o município. “Em Salvador a gente precisa e tem uma carteira de investimento até 2033 de cerca de R$ 8 bilhões, essa é base da conversa com o município”, disse.
Para o presidente da Embasa, esses recursos seriam suficientes para universalização do esgotamento sanitário e do abastecimento de água na Grande Salvador. Nesse sentido, a empresa estaria construindo uma solução jurídica em um prazo máximo de 90 dias, para, depois de décadas, “colocar o pé” na relação contratual com o município, o que permitiria captar recursos e resolver de forma definitiva os problemas de investimentos na capital.
Dentre a negociação do contrato com o município de Salvador, que foi retomada no início do ano, estaria, além dos investimentos, uma participação do município na receita da companhia. Esses recursos iriam para um fundo municipal de saneamento para serem aplicados em drenagem pluvial e obras assessórias de saneamento básico.
Por se tratar de uma região metropolitana, com um efetivo sistema de abastecimeto de água integrado a outros municípios, esse contrato também deverá passar pela aprovação do colegiado interfederativo da região Metropolitana de Salvador.
É importante ressaltar que, sem o contrato de Salvador, a Embasa ficará impossibilitada de realizar grandes e necessários investimentos, o que prejudicaria na expansão e melhoria da prestação de serviços na capital.
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