Em mais uma rodada de negociação com a Embasa, realizada na sexta-feira (30/06), seguindo o calendário de reuniões para avaliar as propostas apresentadas pela categoria para fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho - ACT, biênio 2023/2025, conforme o Sindae havia anunciado na reunião passada, a Embasa deveria apresentar já nesta semana uma proposta global para todas as cláusulas sem impactos financeiros, mas ficou apenas em algumas proposições relativas às cláusulas sociais, que serão analisadas nos próximos dias pela Direção da entidade. Diante das dificuldades operacionais da Embasa de avaliação, ponto a ponto, da pauta de reivindicações, o sindicato solicitou que seja antecipada a discussão das propostas econômicas, sem prejuízo da negociação pormenorizada do Acordo Coletivo.
A Embasa alega que a demora está se dando devido à necessidade da análise jurídica das redações propostas na pauta de reinvindicações do ACT, mas argumenta que a empresa está buscando dar celeridade ao processo, inclusive com a avaliação das propostas financeiras. Na ocasião, o Sindae voltou a cobrar as pendências em relação à regularização do fornecimento de transporte, principalmente dos (das) trabalhadores (as) do interior do estado e da Região Metropolitana de Salvador – RMS, nesse último caso para os trabalhadores de Pedra do Cavalo, Barra do Pojuca e localidades da região metropolitana. Mais uma vez os operadores da unidade de Senhor do Bonfim, entre outras, continuam excluídos do transporte, em desacordo com o previsto no acordo coletivo. O sindicato cobrou um documento oficial da empresa, direcionado a todas a unidades do interior, determinando o fim da discriminação praticada na gestão anterior em relação aos concursados e o fim do tratamento diferenciado por por ano de ingresso na empresa, mas até o momento esse documento não foi oficializado, o que tem gerado dificuldades para a solução dos problemas em relação ao fornecimento do transporte.
O sindicato também falou sobre as enormes dificuldades que a empresa tem colocado para transferências de empregados (as). O Coordenador Geral do Sindae, Grigorio Rocha, chamou a atenção de que alguns (algumas) gerentes têm se negado a transferir trabalhadores (as), mesmo nos casos em que há vagas para as localidades pretendidas, sendo muitas vezes essas negativas incompreensíveis. Para se ter uma ideia, a pessoa pede transferência para um local em que há trabalhadores (as) terceirizados (as) e gerentes simplesmente dizem que não tem vaga, o que é claramente inverdade. No último concurso, inclusive, teve operador que passou para a vaga que ele havia pedido transferência, mas a teve negada pelos gestores, ou seja, a vaga existia, porém ele não foi transferido simplesmente por má vontade da gestão. O sindicato defende que a atual gestão da empresa resolva a situação das transferências a pedido e aproveite o concurso aberto para corrigir essas distorções.
Representando a Embasa na reunião estavam a Chefe de Gabinete da Presidência, Larissa Guerra, o Gerente da GPE, Paulo Mendonça e o Gerente da GPEP, Eduardo Romeu.
Do lado do Sindae, participaram da reunião o Coordenador Geral, Grigorio Rocha, a Secretária Geral, Nadilene Nascimento, o Diretor de Administração e Finanças, Aloísio Aurélio Rocha Filho, o Diretor de Imprensa, Divulgação e Mobilização, Erick Maia, o Diretor da Região Metropolitana, Fernando Biron e o Diretor da Região Sudoeste, Luciano Leal.
Uma nova rodada de reunião ficou de ser marcada para o início de julho, na qual se espera que a empresa possa avançar no processo negocial.
Vamos à luta!
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