Sindicatos da FUP, da FNP e de outras categorias de trabalhadores expostos ao benzeno lançaram um abaixo-assinado contra a adoção do Limite de Exposição Ocupacional (LEO) ao benzeno, o que seria um retrocesso e um risco gigante para os trabalhadores. O documento será enviado ao ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, enfatizando os alertas já feitos no Grupo Técnico Tripartite (GTT) dos Anexos Químicos da NR-15, onde a bancada dos trabalhadores tem se manifestado contra as tentativas da bancada patronal e de parte da bancada do governo de acabar com o Valor de Referência Tecnológico (VRT) e adotar o LEO.
Estabelecer um “limite” de tolerância ao benzeno é aumentar os riscos de adoecimento e de morte por exposição ao agente, que é altamente cancerígeno. O governo federal já anunciou que irá remeter o debate para a CNTT (Comissão Nacional Tripartite Temática) para que delibere sobre a regulamentação do benzeno.
O abaixo-assinado visa impedir retrocessos nas normas de proteção à saúde dos trabalhadores e, portanto, é fundamental a divulgação e participação de todos os petroleiros e petroleiras. O objetivo é coletar 10 mil assinaturas até 10 de março.
Para fortalecer essa luta, as entidades sindicais também estarão presentes no seminário “Benzeno Cancerígeno – Avançar na Redução dos Riscos à Saúde”, que será realizado no dia 19 de fevereiro, no auditório da Fundacentro, em São Paulo. O evento será online e presencial e busca aumentar o conhecimento sobre o tema, estabelecendo diálogos e redes com entidades e instituições que estão em luta para impedir a substituição do VRT pelo LEO. Inscrições para participar presencialmente devem ser feitas até 15h do dia 18 pelo link https://forms.gle/mUmttiUCsfDj55Wh9
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