As pautas emergenciais para garantir as boas condições de ensino, pesquisa e extensão no campus dos Malês da UNILAB foi o principal tema de audiência da APUB com a reitoria na manhã de hoje (03). A principal demanda é a construção de 12 salas, já que o prédio atual, cedido pela prefeitura de São Francisco do Conde, não comporta a demanda de aulas e ainda conta com algumas salas em condições insalubres. Essa questão crítica e as demandas acumuladas influenciam diretamente nas condições de trabalho e na saúde dos/as docentes. Por exemplo, as professoras e professores realizam rodízio de salas para dar aula e muitos estão ainda, às vésperas do início do semestre, sem salas determinadas para lecionar.
Além disso, as/os professoras/es pautaram a questão orçamentária da Universidade, chamando atenção para a necessidade de garantir a destinação de recursos para a continuidade das obras do campus próprio dos Malês, parada há alguns anos. Foi destacado que ao longo dos anos não tem ocorrido uma distribuição equânime dos recursos entre os campi do Ceará e da Bahia, ressaltando que agora é momento de priorizar o Malês, enfatizando seu papel político, institucional e simbólico para o projeto UNILAB e considerando também o avanço estrutural dos demais campi do Ceará. E por fim, também foi apontada a necessidade de recomposição do corpo docente e abertura de vagas, tendo o campus perdido 7 docentes nos últimos anos.
Estiveram o reitor Roque Albuquerque, a vice-reitora Claudia Ramos e o Superintendente de Gestão de Pessoas, Antônio Adriano Semião; dentre os docentes dos Malês, estiveram Clarisse Paradis, vice-presidenta do sindicato; Juliana Dourado do Conselho de Representantes; Claudio André de Souza; a diretora do campus, Mírian Reis; Ana Claudia Souza, Pedro Costa Leyva e Victor Martins.
Como encaminhamento, o reitor se comprometeu a priorizar o campus, destinando os recursos de investimento da Universidade para a construção das salas pré-fabricadas; priorizar o campus para receber os recursos que o governo federal deverá destinar às obras paradas das IFES; ele também afirmou que estabelecerá uma agenda política de articulação com parlamentares a nível estadual e nacional, mobilização à qual a APUB somará forças; e ainda o engajamento da luta em nível nacional pela recomposição orçamentária das IFES.
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