Na manhã dq quarta-feira (25/01) os (as) trabalhadores (as) aposentados (as) da Embasa realizaram um ato em frente à sede da Embasa, no Centro Administrativo da Bahia – CAB, em Salvador, exigindo mais respeito da empresa em relação à assistência médica.
O ato, que também contou com a participação e apoio dos (das) trabalhadores (as) não aposentados (as), teve como objetivo, além de demonstrar a revolta com o aumento exorbitante do custo do plano de saúde, cobrar da Embasa uma saída que viabilize a permanência da assistência médica corporativa para os (as) seus (suas) ex-funcionários (as). Com a recente mudança da operadora do Plano de Saúde, o valor de pagamento por vida para os (as) usuários da assistência médica saiu de R$ 664,42 para R$ 946,31. Ao se desligarem da empresa, os (as) trabalhadores (as) aposentados (as) da Embasa têm que arcar com esse valor integral.
Na prática, a manutenção do plano de saúde corporativo, que foi conquistado com muita luta da categoria e que está previsto no Acordo Coletivo de Trabalho – ACT, ficaria insustentável para a maioria desses (dessas). O Sindae mais uma vez reitera que tanto os (as) aposentados (as) quanto a própria entidade sindical jamais foram ouvidos ou alertados pela empresa sobre esse aumento abusivo.
Semana atrás o sindicato propôs oficialmente à empresa a assinatura imediata e urgente de um aditivo ao ACT 2022/2023, para que esse custo com o Plano de Saúde para os (as) aposentados (as) e seus (suas) dependentes fosse subsidiado, com a cobertura de 50% do valor pela empresa. No último dia 17 de janeiro a Embasa, em resposta, disse que, embora “sensível às questões” trazidas pelo sindicato, estaria impedida de praticar o subsídio sugerido em decorrência de ausência de base legal, uma vez que os (as) aposentados (as) não têm mais vínculo empregatício com a empresa. A resposta negativa da diretoria da Embasa é, evidentemente, uma mera desculpa, pois a base legal seria a previsão no próprio acordo coletivo.
Em que pese a negativa da Embasa, o Sindae continuará buscando uma solução para a questão, tanto a curto quanto a médio e longo prazos, por isso conclama o apoio de todos (as) e a união da categoria nesse sentido.
Vamos à luta!
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