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Quinta-feira, 10 de Julho de 2025

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Ao contrário do que afirma, Acelen não comunicou ao Sindipetro- BA o vazamento de hipoclorito na empresa

O vazamento afetou cerca de 30 trabalhadores, sendo que 14 foram encaminhados para atendimento médico

Ao contrário do que afirma, Acelen não comunicou ao Sindipetro- BA o vazamento de hipoclorito na empresa
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Em nenhum momento, através de qualquer meio, a Acelen comunicou ao Sindipetro Bahia, o vazamento que ocorreu na empresa após o descarregamento de hipoclorito de sódio de uma carreta para um tanque, na Unidade 52, na madrugada do dia 10/10.

O vazamento afetou cerca de 30 trabalhadores, sendo que 14 foram encaminhados para atendimento médico, inclusive em hospitais da região, devido à inalação do gás tóxico, gerado pela mistura do hipoclorito de alta pureza, com outro produto químico, por meio de uma contaminação cruzada.

O Sindipetro só soube do ocorrido no dia 17/10, através de informações extra oficiais que chegaram ao conhecimento da entidade sindical. O Sitticcan, que representa a maioria dos trabalhadores terceirizados da Acelen também não foi avisado sobre o vazamento.

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Portanto, causou espanto ao sindicato o fato de a Acelen afirmar para a imprensa que havia comunicado ao Sindipetro sobre o acidente no mesmo dia do ocorrido. A Acelen, para tentar descredibilizar o sindicato, faltou com a verdade e isto é muito grave, principalmente por se tratar de uma empresa deste porte.

Na avaliação do Sindipetro, a direção da Acelen agiu de forma intencional com o objetivo de esconder o acidente que só veio à público, após denúncias recebidas e divulgadas pelo sindicato.

Na próxima vez que ocorrer algo do tipo, e esperamos que não ocorra, a Acelen deveria seguir o seguinte protocolo para agir de forma correta: comunicar ao Sindipetro (através do e-mail oficial secretaria@sindipetroba.org.br), comunicar à CIPA da empresa, comunicar ao Sitticcan (que representa grande parte dos terceirizados da empresa), comunicar à Prefeitura de São Francisco do Conde, comunicar aos órgãos de controle ambiental do estado, comunicar à comunidade localizada no entorno da refinaria (já que se tratou de vazamento de gás).

Além de emitir as CATS (Comunicado de Acidente de Trabalho) de todos os envolvidos. Aliás, é importante ressaltar que até o momento, o sindicato só recebeu da Acelen (no dia 17/10) apenas uma CAT. De acordo com a legislação, a CAT tem que ser emitida para todos os trabalhadores que foram envolvidos no acidente.

Clique no link abaixo para ler o posicionamento da Acelen recebido pelo Sindipetro, através da assessoria de comunicação da empresa, no dia 17/10, no qual a Acelen não refuta o acidente e nem o número de atingidos pelo vazamento que foi divulgado pelo sindicato, mas falta com a verdade ao dizer que a informação divulgada pela entidade sindical sobre o vazamento é falsa.

Clique aqui

Leia abaixo ofício enviado pelo Sindipetro à Acelen afirmando que não recebeu nenhum comunicado da empresa e pedindo esclarecimento sobre o ocorrido.

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FONTE/CRÉDITOS: Imprensa Sindipetro Bahia
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